Foram esses laços, essas historias que andei a buscar ontem. Sabia alguma coisa: os Bugni vieram de Poggio Rusco, hoje uma pequena cidade de pouco mais de 12 mil habitantes, ao Sul da Lombardia. E uma cidade rural, de grãos. Fabricam salame, grana paddano e os vinhos: tinto, o Lambrusco, aquele levemente adstringente e gasoso e, branco, os trebbianos. Nada muito especial!
Tenho comigo a certidão de nascimento do meu avo, Ettore Bugni, expedida aqui. Na lista telefônica, nenhum Bugni. No cemitério, achamos 4: Antônio, Ida, Giuseppe e xxxxxxx ( esta, casada com um Bugni).
Os Spinardi, vieram de Magnacavallo, uma vila a 15 km de Poggio Rusco, de 1600 habitantes. Só rural, com grandes plantações em estufas, principalmente de morangos. Cemitério recente, nenhum sobrenome Spinardi, apesar de haver muitos Spinardis em Poggio Rusco.
Atravessamos o Rio Pó, que separa a Lombardia do Veneto. Aqui se encontra Legnago, terra dos Gatti, meu avo materno. Cidade um pouco maior, especializada em móveis artesanais. E no Veneto que se planta a uva Valpolicella, dando origem ao vinho do mesmo nome. Eh aqui que eu me defrontei com um vinho ícone, impossível de se comprar no Brasil pelo preço: o Amarone de Valpolicella! E um vinho feito de uva-passa, que fica a desidratar 3 meses em estufa para depois ser fermentado.
Sem duvida, um dos melhores vinhos do mundo!
Aqui custa 15 € no supermercado e 25€ no restaurante. No Brasil não saímos menos de R$ 300,00 a garrafa.
Quanto aos Bergamos, família da minha avo materna, nem tenho,idéia de sua história....... Meu único contato é com a Marta Bergamo, prima e colega de faculdade, mas nem ela sabe dizer nada......
Quanto aos Bergamos, família da minha avo materna, nem tenho,idéia de sua história....... Meu único contato é com a Marta Bergamo, prima e colega de faculdade, mas nem ela sabe dizer nada......
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