Colinas de Garzón é fazenda sofisticada de 4.000 hectares, 550 deles com azeitonas, 150 com amêndoas, e 170 com vinhedos. Fazem mel também. As oliveiras vem da Espanha, Itália, Israel. São plantas específicas para solos pobres e secos; são árvores de deserto. As amendoeiras, já secas para o inverno, são enxertadas em cavalos de pessegueiros. Pura curiosidade.
O proprietário é argentino e dono de duas bodegas lá. Petroleiro também, Juan Luis Bouza, dono da terceira maior fortuna do Uruguay. A fazenda aposta tudo no ramo da gastronomia de luxo, do azeite, às amêndoas e ao vinho. Tudo em pequenas quantidades, com qualidade especial em estilo boutique.
O carro-chefe são os azeites, não os vinhos. Vendidos como varietais ou blends, são extraídos - não por prensagem - como reza a tradição européia, mas por centrifugação.
No ranking mundial são os azeites mais premiados da América e ocupam o oitavo lugar dos melhores azeites do mundo. Fizemos uma degustação dos azeites ( não é coisa fácil ingerir uma colher de azeite!) com a mesma metodologia dos vinhos: aroma e sabor.
1. extra-virgem: até 1% de acidez
2. virgem: entre 1,2% e 1,5% de acidez
3. virgem fino: entre 1,5% a 2,3%.
Os melhores azeites têm até 0,5% de acidez, os de Colinas de Garzón tem acidez de 0,2%.
Comprei três tipos: um blend (arbequina - coratina), outro Coratina -barnea-picual e um varietal da espécie italiana Coratina. De longe, são os melhores azeites que eu já provei. Antes, eram distribuídos aqui pela La Pastina, mas agora não mais.
Bem, há vinhos também: tannat, albarinho, merlot, chardonnay e tempranillo. Fizemos uma degustação rápida, muitas compras e seguimos adiante para Montevideo.
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