sábado, 11 de maio de 2013

4.13 - Montirreggioni e Volterra

Sábado!
Céu azul em Siena com algumas nuvens e vento fresco.
Banho e roupas limpas, afinal o bom e velho jeans já durou uma semana (em Parma precisamos encontrar uma lavanderia) e com o sono e o descanso apaziguados, partimos para ver duas pequenas jóias medievais.

Colado a Siena - 12 km. - fica Montirreggioni, uma cidede-castelo, de 7 mil habitantes e oitocentos anos de idade! Foi construída pelo Governo de Siena como um posto militar avançado no confronto com Firenze.



Li em algum lugar que Dante se inspirou nas muralhas de Monteriggioni para um verso de A Divina Comedia como alegoria ao abismo mais profundo do mundo, em Inferno: "sobre o muro arredondado, Montireggioni é coroada por torres, então na margem infernal que o fosso circunda, guerreavam os terríveis gigantes, apenas com a metade de seu corpo encouraçado".

Cidade Murada de Montirreggioni


A cidade é quase nada, um espaço duns 500 metros de comprimento por uns 300 metros de largura. Vive gente nessa cidade!, vimos ao menos umas 30 casas habitadas, com gatos, vasos de flores e pessoas entrando, saindo..... Conversando, enfim, vivendo uma vida normal. Me pergunto como é viver no pico de um monte, como um castelo de fadas, em meio ao nada.
Praça central de Monierreggioni


Volterra, mesmo estando a cerca de 20 km da primeira, eh outra história: ainda eh uma cidade de pedras e muralhas, mas 4 civilizações se sobrepõem a essas pedras.



A primeira- há 3 mil anos atras - foi a dos etruscos, uma civilização contemporânea a dos gregos (? Rever), hábeis no manejo dos cavalos. 

A cavalaria de Alexandre, formada pelos melhores cavaleiros - era etrusca! Tinham habilidade escultórica refinada e o faziam no alabastro, rocha porosa abundante na região.

Ainda hoje em Volterra há sinais arqueológicos desse povo: as muralhas etruscas e um rico, mas mal cuidado museu com muitas pecas etruscas.

Depois chegaram os romanos, aniquilaram os etruscos e nos deram mil anos de história, mais muralhas, anfiteatros, termas e, a 

Ok, feudalismo e o vilarejo medieval que da a forma actual a Volterra e, por fim a civilização  contemporânea com seus turistas, suas lojas de artesanato em alabastro ou em bronze, seus restaurantes e, - claro - suas gelaterias.

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