Um picolo villaggio no topo de uma colina.
Da mesa do nosso bar, pela parede de vidro posso ver todo o vale verde, muitos metros abaixo. A esquerda, um igreja medieval toda em pedra, fazendo o contraste verde com o vale. Entre minha janela e a igreja telhados e fachadas de casas em pedras, em três ruas: duas paralelas e uma diagonal.
Andorinhas celebram o fim-de-tarde.
Chegou a nossa bruschetta: um pedaço de pão torrado, molho de tomate industrial e frio acompanhado de uma fatia grossa de queijo pecorino. Comida ruim, vale pela vista única.
O verde de Montalcino êh de cereais, trigo talvez, recém-brotado da primavera. Céu nebuloso e ventoso. Algumas gotas de chuva.
Acabamos de chegar da Vinícola San Pollino, onde Katia - uma inglesa de Londres - casada com um italiano e produtora de vinhos nos recebeu para um visita muito especial: a história do vinho Brunello de Montalcino.
Para um vinho receber a DOCG de Brunello ele precisa se encaixar em algumas normas:
1. Ser plantado em Montalcino
2. Uvas 100% Sangiovese
3. Colheita máxima de 700 kilos/ hectare.
4. Envelhecer 4 anos em Carvalho e 1 ano em garrafa.
Claro, que com todo esse cuidado, só podia aparecer um grande vinho!
Nenhum comentário:
Postar um comentário