Nos seus melhores tempos chegou a ter 200.000 mil habitantes, sem os escravos, frisou várias vezes a guia.
Hoje é um monte de ruínas e se não houver um guia interpretando o que cada pedra significou, resta só isso: um monte de pedras.
Algumas no chão, algumas penduradas umas nas outras.
O que me impressiona em toda cidade romana são seus anfiteatros, construídos em pedra, com uma acústica que até hoje faz inveja as grandes casas de show. O daqui, continua magnífico e bem conservado, mesmo dois mil anos depois.
A biblioteca de Celsius (ele mesmo, que organizou a medida da temperatura em graus Celsius), apesar de destruída por um terremoto e nunca reconstruída, foi a terceira maior biblioteca do mundo, perdendo para a de Alexandria e Pérgamo.
Ah, legal a história da Deusa Nike.
A empresa, não sei se coreana ou japonesa, esteve aqui, olhou a deusa e - teve um estalo:
- este eh um bom nome para nossa empresa.
O outro homenzinho (eles sempre viajam em grupos) de olhos orientais olhou melhor e apontando o dedo, falou:
- porque não usamos esta prega que o vestido dela faz, esta curva, como nosso logo?
Pronto, estava criado um dos mais conhecidos símbolos de consumo do mundo contemporâneo.
Fora do percurso de Ephesus, mas ainda na mesma história, outra montanha de pedras. Foi há dois mil anos atrás uma das Sete Maravilhas do Mundo : o Templo de Ártemis.
Hoje dele só resta uma coluna, então eh muito frustrante vê-la. Para quebrar esse vazio, parou um ônibus de turistas asiáticos e todos desceram muito rapidamente, fotografando ansiosamente. Menos de três minutos depois, todo mundo estava de volta ao ônibus. O que valeu esta parada? Só a foto foi suficiente? Que emoção gerou essa parada?
Ah, há muitos modos de viajar e este não é o meu.
Imaginação e história, com isso vai mais longe em suas viagens.
ResponderExcluirPreservar é preciso, não só nas imagens das câmaras fotográficas particulares.