É quase um retângulo, com um pequeno pedaço do território na Europa, onde faz fronteira com a Grécia (e se odeiam) e a Bulgária. Todo o Mar Negro ao norte e - bem à nordeste - a fronteira com a Geórgia. Pelo leste, fronteiras com a Armênia (depois eu falo do grande genocídio armênio praticado pelos turcos no inicio do seculo XX) e o Iran.
Ao sul, O Iraque, a Síria e o Líbano. Para compensar tanta tensão entre fronteiras, o Mediterrâneo banha toda a sua costa sudoeste e oeste, numa das mais belas regiões de praia: a Costa Turquesa.
Apesar da capital ser ANCARA, a cidade cosmopolita é Istambul, com seus quase 2.500 anos de história. A Turquia, apesar de ser muçulmana, não é árabe. Seus habitantes são turcos. Uma etnia única com idioma próprio. Há também uma outra etnia no norte da Turquia: os curdos. Um povo disseminado entre 4 países e que busca sua independência há anos, sem muito apoio da comunidade internacional.
Em 1922, com o fim do Império Otomano, Ataturk, um general que derrotou a marinha britânica nas batalhas de Gallipolli, durante a primeira guerra mundial, e lutou pela da Independência na guerra entre 1919 e 1922, se tornou o presidente do país, fundando a República da Turquia.
Introduziu reformas fundamentais, ocidentalizando o país: mudou o alfabeto de arábico para o latino, secularizou o estado, aboliu as vestes turcas e o véu das mulheres, tornando o país mais europeizado.
Hoje o presidente do país é Erdogan, um populista ao estilo Lula. Há uma tendencia a se islamizar o país, o que se nota nas ultimas eleições, principalmente nos vilarejos do interior. As grandes cidades como Istambul, Ancara e Izmir continuam bravamente sua luta em direção ao Ocidente.
A Turquia tenta fazer parte do Mercado Comum Europeu e todos os preços internacionais são cotados em euros (comprei dólares). Ha a resistência da Europa que, em nome das contas públicas, tenta rejeitar o único país não cristão no bloco.
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