7.23 - Pamukkale and Hierapolis

Vamos pensar lá atrás: 200 anos antes de Cristo.
Os romanos dominavam esta região (e o resto do mundo) e o rei de Pergamo, Eumenes II, levando em conta o poder medicinal das águas quentes de Pamukkale, fundou a cidade. Claro, doentes sempre existiram e a cidade foi crescendo. A vinda de um grande número de judeus fortaleceu o comércio nos tempos bizantinos, mas um terremoto em 1334 destruiu a cidade e ela foi abandonada. Mas, por 500 anos foi um importante centro de hidroterapia.

Hoje restam as ruínas e algumas bem preservadas como o Teatro Romano e a piscina pública. O resto são bloco de pedras, esculpidas ou brutas jogadas aqui e acolá e só após um estudo arqueológico e histórico, foi possível localizar os principais prédios. Na entrada, junto a bilheteria ( se paga R$ 20,00), há um foto simulando a cidade como ela era.

Pamukkale
Travertino são formações rochosas de carbonato de cálcio, encontradas não em cavernas, mas na superfície. Seriam o equivalente aos estalactites e estalagmites das cavernas, só que ao ar livre. Acho que Pamukkale é única no mundo com estas características.
Para vê-las valeu os perreios com o hotel e seus donos.

Cheguei ao sol brilhante das 10 horas. As rochas estavam nuas, sem água, expostas ao sol. Soube depois que a única maneira de conservar as rochas brancas, sem algas é falta-las e dois mantêm-las secas ao sol.

O sistema de tratamento da água foi aprovado pela UNESCO, depois que o local se tornou patrimônio da Humanidade em em 1988. Desde então, as rochas estão mais protegidas e cuidadas.

Ah, encontrei Facundo, um argentino que vive na Espanha e esta viajando por 3 meses na Turquia. Ele me disse que não há muito trabalho na Espanha então, ele trabalha, guarda algum dinheiro e viaja. Para ele morar na Espanha ou viajar tem o mesmo custo: 800 euros/ mês. É uma opção de vida, me disse. Estamos em rotas contrárias, ele chegou de Selçuk e eu estou indo para la........