Chuva!
De uma asiática, na rua, comprei uma sombrinha por € 3,00. Nenhum asiático consegue pronunciar o "erre", eles colocam a ponta da língua no céu da boca e o som mais parecido que sai e o "ele"...... então ela falava "tles eulos".
A proposta do dia era atravessar o Rio Arno pela Ponte Vecchia e andar até o Palazzo Pitti, a última residência dos Medici e o jardim no entorno, o Giardino dei Boboli. Mas era segunda-feira e tudo estava fechado.
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| Alexandre na ponte do Rio Arno |
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| Ponte Vecchia ao fundo |
Plano B: vagar pelas ruas e alamedas deste outro lado do rio.
Então a surpresa: em frente ao Palácio Pitti (imenso, bruto e marrom) ficava uma loja de mosaicos, a Pitti Mosaici. Não o mosaico tradicional, em tesselas, mas finas lâminas de mármore colorido, formando um desenho qualquer aplicadas sobre uma superfície de mármore branco. Entabulei uma conversa meio em português meio em italiano com Ilio, o proprietário, (ele é decorador e design de interiores, com projetos no Brasil) sobre mosaicos e qual não foi o meu espanto: ele estava jogando fora pedras para mosaico e me perguntou se eu queria levar.
Fomos até o ateliê, 50 metros rua abaixo e me deparei com uns 10 quilos de pedra branca, cortada em 0,5 x 0,5 cm, novinhas. Uauuu! Claro, não consegui carregar tudo, apenas algumas lâminas na mochila do Alexandre.
Carregando - literalmente - pedras e aproveitando um tiquinho de estiagem, continuamos adentrando pelo bairro, agora residencial, pobre em turistas (ufa!) até toparmos com uma pracinha charmosa. Sentamos para uma conversa, um vinho e alguma comidinha. Afinal já eram três da tarde. E foi a segunda e boa surpresa: a descoberta dos vinhos do Alto-Adige, uma região ao norte da Itália, ao pé dos Alpes e de colonização alemã. Experimentamos o gewustraminer, um branco encorpado, perfumado e redondo.
Valeu o dia. O resto foi perambular pela cidade, jogando nossos olhares e nossa conversa no legado dos Medicis.
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| Réplica de escultura na praça defronte ao Palazzo Medici |
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| Na mesma praça, outra réplica |
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| Escultura em três lados; é preciso circular para vê-la totalmente |
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