Existem uvas bem conhecidas como a Chardonnay, a Cabernet, a Merlot, a riesling e variedades totalmente autóctones como a Prokupac (tinta) e a Tamjanika (branca).
A primeira vinícola ficava na cidade de Trstenik, e eu poderia chamar de "vinícola de garagem " pois o produtor colhe as uvas em suas terras, distantes 5 km e o processamento é feito em instalações construídas ao lado de sua casa, na cidade.
É a Vinícola Stemina. Usa alta tecnologia, inclusive resfriamento das uvas brancas antes da prensagem.Usa Chardonnay para seu vinho branco, que tem um sabor dos Chardonnays argentinos que provamos outro dia, na Confraria.
Seu vinho rosé foi considerado por enólogos da Universidade de Montpellier como o melhor rosé da Sérvia. Feito a partir de pinot noir.
Mas são os seus tintos, blend 50/50 de Cabernet Sauvignon e Merlot o seu ponto alto. Envelhece 2 anos em inox, depois mais 2 em carvalho sérvio, cortado nos jardins do mosteiro e mais 3 anos em garrafa. Total de 7 anos! Muito equilibrado. Aroma de morango e chocolate! Preço? 20 euros, quase R$ 90,00.
O produtor é um médico, Dr. Pantić.
Depois visitamos 2 fazendas onde se fazem vinhos de mesa, com uvas autóctones. Uma para vinho branco e outra para vinho tinto.
Confesso que não apreciei muito. Rústico demais.
Por último, uma vinícola mais estruturada, que trabalha com uvas locais.
Seu proprietário é um engenheiro químico bonitão, Ivanovic, nos seus 47(?) anos, bom inglês. Fácil de conversar.
Seu rosé tinha 60% de prokupac + 30% de cabernet sauvignon + 10% de merlot. Ivanović é seu próprio enólogo.
O vinho branco é 85% de Tamjanika + 15% riesling.
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