sexta-feira, 12 de maio de 2017

13.23 - Ásia - Laung Prabang

O Laos foi uma boa surpresa! Não fazia parte do meu roteiro inicial. Mas entrou no mapa. É um país pequeno e surpreendentemente lindo.
Ontem saí de Vientiane de ônibus, ou melhor, numa van, com 10 pessoas dentro e eu no banco de trás. A cada buraco eu pulava e voltava, estourando a minha coluna lombar. 
- Não vou chegar inteira, pensava.
Quase 400 km. Cheguei inteira. Atravessamos uma região belíssima do país: as montanhas calcárias de Vang Vieng. Subimos até 1840 metros, em meio às nuvens para descer tudo de novo, descortinando vales com rios sinuosos. Vista de cartão postal!

Luang Prabang é a Meca dos turistas do Laos. Pequena cidade à beira do Rio Mekong 


Rio Mekong em Luang Prabang
mistura o charme de casario francês (de colônia, é claro) 


Centro Histórico de Luang Prabang
com templos budistas ainda ativos



Templo Wat Xieng Thong


Procissão matinal de monges em busca de sua porção de arroz.

Monges em prece no Templo Wat Xieng Thong
O night market tem duas partes: as comidas e aí você tem, desde crepe com Nutella até sopa de noodles, passando por zilhões de macarrão ou arroz e vegetais, a espetinhos de frango, porco ou bife.


Buffet ao ar livre no Night Market

Frutas, muitas frutas. E como é insonso o gosto da pitaia! Mas é uma fruta bonita.


Pitaya - Textura de melancia sem açúcar
A parte de artesanato tem muita coisa sofisticada: tecelagem artesanal, sedas, muitos bordados, esculturas em madeira. Jóias! As joias vem todas de Myanmar. Estive nos locais onde havia as melhores e mais puras gemas, belos designers, peguei na mão e não comprei nada. Aqui custam 3 vezes mais. Não é arrependimento, é escolha. Você tenta não comprar por impulso e depois a oportunidade não se apresenta mais . Acabei comprando duas bobaginhas, ciente do balcão da empresa aérea e seus irrevogáveis 15 quilos.


Cartões de papel com esculturas tridimensionais
E a minha echarpe de seda? Compro ou não? Afinal a tecelagem de seda do Laos é única!  Como se tudo não fosse único nesta viagem.

Dia seguinte saí tarde do hotel, por volta de 11 horas. Tenho aproveitado as manhãs para a preguiça, afinal são férias e não uma maratona turística! O sol ardia pesado quando atravessei a ponte de bambu que dá acesso ao centro da cidade. Na Ásia é comum pontes de pedestres, sociedade milenar onde as pessoas já existiam e deslocavam muito antes do surgimento dos carros.


Ponte de Bambu sobre o Rio Nam Khan


Na primeira vez deu medo de atravessar... e se ela não fosse estável, balançasse?


Andar a esmo pela cidade, entrar nos templos, nas lojas de antiguidade e depois caminhar pelas margens do Rio Mekong.  Esse rio tão conhecido dos tempos da Guerra do Vietnã. 

Almoçar por aqui. Ficar olhando o rio aproveitando a brisa fresca da tarde, já que o céu se encheu de nuvens e tudo fica muito agradável.


Almoço do restaurante 3 Nagas

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