terça-feira, 25 de março de 2014

7.27 - Turquia. Siringe

Siringe é um vilarejo de 1.000 pessoas pertinho de Selçuk, no topo de uma montanha que se alcança por um estrada sinuosa (mais que a de Campos do Jordão, menos que a de Ubatuba). Pelas encostas, milhares de oliveiras, que , a julgar pela nodulosidade dos troncos, são mais que centenárias.

A oliveira pode produzir por centenas de anos. Talvez naquelas do local sagrado que existe em Jerusalém, ainda apareçam alguns frutos, mesmo 2 mil anos depois.
As de Siringe estão no mesmo caminho.

A idade de Siringe?
Se ela se formou a partir de ex-escravos gregos livres com o fim de Ephesus, podemos pensar no ano 500 DC. Por isso elastem o caule tão enrugado.

Siringe é conhecida por suas frutas também: pêssegos, ameixas, amoras e o pessoal de la faz vinho com elas, com o mesmo processo das uvas. Experimentei alguns e o de amora era magnífico. Ta, e um lugar turística, metade vive das frutas e metade das tendinhas onde tudo se vende.

Imagine um casario pendurado na montanha; casas de dois andares, paredes brancas e janelas de madeira marron nas fachadas, muitas janelas. E todas as casas tem o mesmo estilo que eh único. O acesso até elas eh por ruelas estreitas e tortuosas calçadas com pedras grandes, como as de Parati.  Não passa carro.






Há de se caminhar.

E caminhando encontrei o ateliê de um artista que faz um trabalho muito especial e inovador com feltro.



Seu nome é Umut Arabul. 
Ele usa lá de coelho angora para fazer a sua placa de feltro e depois, a tinge em várias cores. Recorta, como um mosaico os contornos do desenho em uma cor de feltro. Depois, com outra cor preenche os desenos e assim vai montando o seu trabalho. Depois, umedece com água e sabão e deixa por vários dias,até que o feltro esteja bem macio que possa ser mesclado. Daí, com pés e máos vai pressionando lentamente, até que uma cor entre dentro da outra e componnha o desenho.

Outro trabalho que Umut Arabul faz é misturar lã com seda com a mesma técnica. Fica magnífico! Trouxe um desses, em turquesa, para uma das paredes do Bartholomeu.

Em 25 de junho de 2013 saiu um matéria sobre ele no New York Times, escrita pela jornalista Anita Gates.

Resta procurar o link.

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