A fronteira de Poi Pet entre Camboja e Tailândia fica a 250 km de Nakhon Ratchasima, cidade onde estava até hoje de manhã e caminho mais curto ate Siem Reap, no Camboja, onde ficam os Templos de Angkor, a oitava maravilha do mundo.
Com carona garantida até a fronteira, nos propusemos a cruzá-la na hora do almoço. Foi uma sensação parecida ao cruzar a fronteira do Paraguai: uma fila de caminhões, lama, um monte de lojas vendendo coisas da China, a multidão cruzando a fronteira daqui para lá e de lá para cá. Sacolas por todo lado. Duas russas, um casal francês e um garoto do Canadá. Winai estava comigo, ajudando em tudo.
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Fila de caminhões no lado tailandês, esperando para atravessar a fronteira |
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Corredor para a travessia dos pedestres. Lama e lixo... |
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Corredor de travessia de fronteiras, ao fundo, réplica das Torres de Angkor, simbolizando a chegada ao Camboja |
Os cambojanos são de outra etnia: Khmer. Floresceram do ano 800 DC até 1400 DC. Construíram Angkor! São um pouco diferente dos Thai. Pele mais escura e rosto mais achatado. O alfabeto também é diferente, mas não me perguntem porquê.
Ao fazer o visto para o Camboja, 30 dólares foram entregues ao funcionário e 5 dólares foram para uma caixinha azul, bem na minha frente. Assim, corrupção institucionalizada e transparente.
Viajamos 3 horas numa Van por 10 dólares. Eu, mais os turistas que estavam na fila. As russas sumiram atrás de um táxi que as entregassem na porta do hotel. Custava 48 dólares.
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Winai com o pé no Cambodja |
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Van com destino a Siem Reap |
Viajamos por um espaço absolutamente plano, a 10 metros acima do nível do mar, plenamente cultivado por campos de arroz. Arroz de água como cultivam em Pinda, no Ribeirão Grande. Só que aqui fazem isso há mais de 1.000 anos.
Pobre, mas Myanmar é pior.
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Banheiro feminino, uso de cócoras. recipiente com água ao lado, com função de descarga. |
Chegamos a Siem Reap às cinco da tarde. Confusão na chegada! Centenas de motos misturadas a tuc-tucs, entre barraquinhas de comida, lama e lixo. Essa é a pior parte da Ásia: o lixo!
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Siem Reap não turística - comércio de rua |
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Siem Reap - nenhum saneamento básico |
A entrada do meu hotel era muito pior que as fotos da Booking.com. 20 dólares por noite, mas o quarto é legal; grande, confortável, com as mesmas coisas de sempre. 2 garrafas de água são grátis, bem como café solúvel e leite em pó, além duma chaleira elétrica.
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Quarto do hotel Sok San |
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Amenities do Hotel Sok San |
Caiu a maior chuva. Hora de ficar quieta e escrever.
Percebi, a partir desse hotel que o nome hotel-boutique foi desconstruído: até aqui, para mim, hotel-boutique significava hotel pequeno, charmoso e refinado, com atendimento especial, mais personalizado. Aqui o nome generalizou-se e não significa nada. Meu hotel se chama Sok San Street Boutique. A foto do aplicativo é uma piscina, com um telhado em torre no fundo. Convenceu. Quando cheguei, foi um susto. Era um muquifo muito bem disfarçado..... Era barato....
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Foto ilustrativa do hotel no aplicativo Booking |
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