O domingo amanheceu frio e nublado e às 9 horas descemos para entrar numa van pré-contratada a caminho de uma rota de vinhedos. Nossa informação veio dum bem cuidado guia brasileiro sobre as vinícolas chilenas.
Escolhemos uma rota que envolvesse um par de vínicolas em uma mesma estrada:
Viña La Montaña
Viña Heuquén
Viña Santa Rita
Viña Concha y Toro.
O que nós enoturistas precisamos compreender que uma viña é um empreendimento comercial e - normalmente fecha aos domingos. Apenas as grandes mantêm um serviço de visitação nos fins-de-semana.
Acredito que em todo lugar é assim, na Argentina era e na França também. Então, se propor a visitar vinícolas no fim-de-semana é encontrar (muitos) portões fechados.
A Viña Heuquém me interessava pois além de ser um vinhedo orgânico, produz o único amarone (vinho de uvas desidratadas) do Chile. Impossível pois nem atenderam o telefone da reserva e também estavam d e portas fechadas.
Sobrou a Concha Y Toro e a Viña Santa Rita, as duas maiores do Chile com produção de mais de 2 milhões de litros por ano cada uma. O Chile é loteado por Vales e - em cada um - uma espécie de uva de adapta melhor. No Vale de Casablanca são as brancas e a Pinot Noir no Vale do Maipo, a Cabernet Sauvignon, no Vale do Rapel, a Carmenère e a Syrah e por aí vai......
Não gostei do tour na Concha y Toro, caro e superficial e vinhos de degustação de baixa qualidade. Na Viña Santa Rita, a visita foi em português, com mais detalhes e a degustação, dos vinhos premium da casa. terminamos com um almoço no restaurante da fazenda com sabor da história do envolvimento de Doña Paula, a proprietária da fazenda na época da Guerra Civil pela Independência. Um de seus vinhos - o 120 - leva esse nome devido ao fato da fazenda ter abrigado e cuidado de 120 soldados feridos do exército rebelde.
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