A segunda-feira amanheceu fria em Santiago, talvez uns 8 graus. Céu cinzento e nublado; Eta saiu cedo para trabalhar, para uma reunião muito difícil, segundo ela e eu e Cláudia nos quedamos em casa, malas por arrumar e encolher.
As dez, Lourdes liga e nos convida para um café. Lourdes é minha editora e numa reunião de dois dias atrás ela não só topou publicar meu segundo livro (E a gente se encontra em Rangum) como apoiou o projeto gestado na Serra da Capivara e sobre ela. Fomos a um café na Municipalid de Las Condes onde relembrei que un cortado é um café com leite (ah, que falta me faz saber apenas portunho!).
Acabou a manhã e estamos num taxi a caminho do aeroporto, com destino a Puerto Montt, no Sul do Chile, Distrito dos Lagos. Viajamos pela LAN CHILE, talvez a única companhia de porte no país. E aprendemos mais uma: ao comprar os bilhetes pela internet a partir de Santiago, não consegui pagar pois o site não aceitava o cartão de crédito emitido no Brasil. O valor da passagem ida e volta era de Ch$ 120.000, ou seja R$ 480,00. Todavia, solicitava irmos ao site internacional da LAN. Só que havia uma diferença brutal de preços. Foi para um pouco mais de mil reais! O dobro!
Eta, espertíssima, propôs que fossemos ate uma loja da LAN no Shopping (afinal era uma tarde de sábado!)
Do avião pudemos perceber a poluição (uma névoa branco-acinzentada) encobrindo Santiago e também a Cordilheira, que faz a cidade ficar mais fria pela manhã. Agora, viajamos em direção ao Sul, com a visão da Cordilheira pelo lado esquerdo do avião, onde estão nossos assentos e do Pacifico (por supuesto), do lado esquerdo, já que o Chile tem apenas 175 km de largura.
A visão da Cordilheira dos Andes é única: montanhas azuladas com picos e cristas irregulares, coberta de branca neve. Começamos a sentir a magia dos vulcões e lagos na altura de Pucón, a 220 km de Puerto Montt. Da janela do avião a gente via os picos em forma de cone, dos vulcões e as curvas sinuosas dos lagos de águas azuis. Agora sobrevoamos pelo maior deles, supondo ser o Lago de Todos Los Santos. Não, não é, é o Lago Llanquihue.
Chegar, achar hotel, alugar carro e cair no mundo. Férias são para isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário