terça-feira, 5 de abril de 2016

12.11 - Bálcãs - Vrnjačka Banja

Cidade de nome impronunciável! esta é a minha primeira lembrança desta cidadezinha charmosa da Sérvia central, onde se pode caminhar ao sol e ver a primavera saltitante nos passarinhos, riachos e flores brotando.

Beatriz caminhando sob o sol de abril.
Esta vila é um balneário de águas sulfurosas em meio à montanhas. Algo como Águas de Lindoya! Local de férias para velhinhos e famílias com crianças irriquietas. Felizmente ra baixa temporada e tudo estava vazio. Andjelka tenta me convencer a fazer um banho de lama mas ainda não estou muito certa disso.

Estamos usando esta cidade como base para conhecer a região; é um privilégio poder estar num país de alfabeto cirílico com uma guia que fala a língua local, tem carro e ainda nasceu na região, o que significa que conhece todas as pessoas.

A cidade, de 12.000 habitantes tem o seu centro num vale, cortada por um riacho sem nenhuma poluição, sem nenhum lixo. A Servia é um pais rico, de solo muito fértil, totalmente agrícola. Ainda não sei se a agricultura segura toda essa riqueza! A conferir. 

Muitas árvores nesse parque central, ainda no começo da primavera. Adorei algumas muito antigas, todas muito retorcidas.

Parque na zona central do balneário
Tem amplos calçadões com mil cafés. Locais para se sentar ao sol (belissimos dias de primavera!), tomar um drink e fumar. Aqui todo mundo fuma, inclusive dentro de casa. Hoje tivemos de mudar de quarto no hotel porque nos colocaram num "smoking room " e o odor era insuportável.

Panorâmica do jardim central com o edificio do balneário ao fundo
Lojas de souvenir e barraquinhas de bugigangas. Não encontrei nada interessante para levar para casa. Há uma loja que vende o OPANAC, um sapato típico do país. É engraçado, mas não é muito prático. Pensei em levar um para o João, mas achei que seria mais um entulho. Legal aqui, mas useless lá. 


Opanac tamanho gigante, em couro, feito à mão

Ah, outra coisa: os maiores locais do país contém todas as informações nos dois alfabetos: o cirílico e o latino. 32 sons! Uma letra, um som. Branko, o marido de Andjelka nos disse que em 3 dias se consegue ler em sérvio. Agora, entender o que se lê, ah ..., isso é outra coisa. Nas regiões mais afastadas só existe o alfabeto cirílico e aí - só o Google Translator, função voz, resolve.

Depois do ritmo intenso em Paris e Belgrado, aqui as coisas se acalmaram; acordamos tarde, tomamos café, nos esticamos ao sol e lá pelas 11 horas nossa guia chega para mais um dia cheio de surpresas. Nunca sabemos o que vai ser, mas nunca nos desapontamos. 

Cada dia é sempre muito bom.

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