Estrada no distrito de Maipu com canais de irrigação margeados por altas árvores. |
Visitamos 03 bodegas: a Ruttini, com os vinhos premiados Felipe Ruttini e Antologia, a Trapiche ( num lindo prédio do começo do século passado e recém-restaurado) e a Carinae, uma bodega artesanal de franceses de Toulouse: Felippe e Brigitte.
Edna, Alexandre e Brigitte, na bodega Carinae |
A Ruttini é uma bodega grande, bem estruturada e antiga. Compartilha o "Museu do Vinho" de Mendoza. Um objeto me interessou: um couro de boi esticado sobre 2 sarrafos, com a forma de uma banheira de couro. Ali as uvas eram colocadas para fermentar junto com a casca e as sementes. Depois era coada e ia para os barris de madeira.
Museu do Vinho |
A Bodega Trapiche, bem conhecida no Brasil produz três linhas básicas de vinho: o Trapiche, Don Nicanor e o top de linha xxxxx. A sommelière era uma garota competente e aprendemos um monte de coisas. A degustação foi muito agradável, no velho e elegante galpão reformado.
Prédio restaurado na Bodega Trapiche |
Parte lateral do edificio Trapiche |
Carinae é uma constelação que fica sobre o céu de Mendoza no outono e primavera. A bodega tem esse nome porque Felippe ama astrologia e vinhedos. Esse projeto me encantou: compraram a Finca (traduza-se por sítio) no inicio da década de 90, quando a ruína da economia deixou o preço da terras lá embaixo e reformaram os vinhedos (malbec) e as construções. Hoje produzem (com excelente humor) 80 mil garrafas ano.
Fazer vinhos, me parece, algo sem fim; sempre é possvel criar algo novo, reinventar em cima do velho. Fizemos degustações incríveis (claro que os preços subiram para cerca de R$70 a R$100,00 a garrafa).
Alexandre me disse:
- Vinho barato a gente toma no Brasil, aqui temos a chance de experimentar os tops de cada bodega por preços acessíveis. É nossa melhor oportunidade de conhecer os grandes vinhos de Mendoza.
Degustação na Trapiche |
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