quinta-feira, 18 de junho de 2015

11.10. Minas - Inhotim




Amém!
Estar em Inhotim e estar em estado de graça, onde se expressa o sagrado. Porque arte é assim: o melhor do ser humano, mesmo que seja a expressão profana de sua criatividade.

 
Todos os artistas brasileiros contemporâneos estão aqui. Todos não, alguns mais conhecidos: Cildo Meireles, Amilcar de Castro, Tunga, Adriana Varejão.


Senti falta de alguns: Vicky Meirelles, Beatriz Milharez... Leda Catunda...

Criado no início da década de 80 e aberto ao público em 2006, Inhotim é obra de Bernardo Paes, colecionador de arte contemporânea, com a consultoria de Tunga e Adriana Varejão. Paes transforma a Fazenda Inhotim - herança de família, suponho - em espaço aberto a artistas contemporâneos do mundo todo: chineses, americanos, romenos, suecos.... 267 ao todo.



É preciso tempo para conhecer Inhotim. Os guias falam em 2 dias, talvez eu quisesse um pouco mais.
É preciso pernas para conhecer Inhotim: no primeiro dia andamos 7 km, no segundo,   11 km... Vimos, talvez, 60% do espaço. Amanhã, reservamos o período da manhã. Se não conseguirmos terminar, teremos de voltar.




É incrível o poder da arte: Beatriz está tendo o seu primeiro contato com arte, primeiro barroca e depois contemporânea, nessa viagem. Pois bem, há pouco, ao sair da Galeria Cildo Meireles, ela entusiasmada comentava sobre o que tinha visto e sentido, do impacto da obra sobre ela.



Nem tudo impacta aqui. Algumas obras eu não compreendo, não sei a que vieram. Na Galeria X, um imenso barco de ferro que se projeta do morro para o céu, há uma instalação do espanhol Y, que impacta pelo incômodo, mas seu efeito plástico para mim é non sense. Outra, a artista plástica Z, fez uma grande instalação em concreto



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