quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

9.3 - Minas. Cachoeiras, poços e grutas.

o Thomé das Letras é uma pequena cidade; em pouco tempo tudo já foi visto:as ruas de pedra, as duas igrejas, as casas enfeitadas de gnomos. As lojinhas místicas. Então existem 360 graus de montanhas de Minas Gerais. E foi em busca de cachoeiras que saímos pela manhã.





Primeiro a cachoeira da Eubiose, perto da cidade. Pequena, agradável e sem muitos superlativos. Depois, a poderosa Véu da Noiva. Dava para ficar ali o dia inteiro, absorvendo os detalhes da paisagem, a energia da água que cai, nadando nos poços... Íngreme trilha! Cadê o gestor de turismo dessa cidade? Fiquei imaginando como faz falta em lugares assim pessoas ousadas que - a partir de algum órgão da sociedade civil faça o que o turismo requer, independente do poder público. Jericoacoara, no Ceará deve ter algo assim, existe um gerente oculto que garante uma funcionalidade e uma estética muito interessantes.





Descobrir Sobradinho, um dos distritos de São Thomé das Letras. Seu Centro Holístico, que esqueci o nome com seus templos de cúpulas arredondadas para circular a energia. Vão celebrar nos próximos dias o Solstício de Verão. Celebram com festivais todas as datas cósmicas, celtas ou seja lá que se encaixe nisso. 





Quero voltar aqui no Equinócio de Outono. 

Fazer o caminho torto do poço das Esmeraldas e topar com o Bar do Bilu. E as esmeraldas foi apenas um projeto frustrado de mineração. Descobrir na conversa com outros turistas a existência do Poço Verde, de longe o lugar mais relaxante do dia, nadar em águas tépidas e verdes. Esse poço também foi um acidente de mineração: ao se procurar algo, se perfurou o lençol freático; tudo se inundou de água doce, formando uma piscina muito legal. Hoje - em período de seca intensa -  o local está dividido em 3 lagoas, mas em tempos de água plena, é um lago só.




E a gruta do Labirinto. Nem entrei. Depois de conhecer as grutas de Iporanga, no Petar e as cidades subterrâneas da Capadócia, sobrou o que? Alexandre foi. Escuro e vazio.

Ah, o bar do Zé, em Sobradinho: iguarias da cozinha mineira: pastel de queijo Minas, linguiça, torresmo. Cervejas. Tudo perfeito e sem culpa.




Findar o dia no Cruzeiro, tomando prosecco ruim da vinícola Aurora (o melhor disponível no supermercado da praça) e vendo o sol se por em laranjas e dourados. Ontem os tons eram vermelho e fogo. Fotos para relembrar mais tarde.



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