Tenho uma história dramática com essa companhia.
Ano de dois mil e qualquer coisa; Alexandre voltava da Tailândia; passagem de um ano. Ele tinha 17 anos e viajava sozinho. Localizei-me no tempo: era 2001. Pois bem, a companhia faliu naquela semana e todos os seus aviões ficaram retidos e estacionados nos aeroportos argentinos, todos os vôos cancelados.
Alexandre só descobriu isso em Sidney, na Austrália, na metade do caminho. A Qantas - australiana - que fazia o vôo compartilhado não assumiu o problema e empurrou para a agencia de viagens aqui no Brasil. Ela também lavou as mãos...
Ficamos uma semana brigando com um monte de gente, no tempo que a internet nem era tão eficiente assim, usando telefone e nao conseguimos nada. Foi necessário comprar uma nova passagem e ninguém assumiu o ônus.
Ano seguinte, a Aerolineas foi comprada pelo grupo espanhol Marsans e - em junho de 2008, estatizada no governo de Cristina Kirchner.
Vista aérea do Aeroparque margeado pelo Rio da Prata |
Mas o voo para Ushuaia atrasou em 20 minutos. Já havia atrasado mais de meia hora no Brasil. Por fim embarcamos para uma viagem de 3,5 horas, rumo a cidade mais austral do planeta. Voamos pela costa atlântica, com a linha de terra à direita. Imenso azul! Avião cheio, poucos brasileiros, meia-dúzia no máximo. Americanos, franceses, ingleses, chineses, suecos, italianos e os próprios argentinos.
Réveillon aqui deve ser um ritual, penso eu. Ninguém faz tão longa viagem por nada. Há de haver uma energia muito especial neste local. A conferir nos próximos dias. Agora é desfrutar!
Vista da costa argentina pela janela do avião. |
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