segunda-feira, 14 de março de 2011

1.5 - Paraguay - um mundo de preconceitos

Hoje, nosso quarto dia de viagem fomos ao Paraguay, na Ciudad del Este, a primeira cidade do país, depois de cruzarmos o Rio Paraná. É uma zona livre de impostos, o que significa preços de 30 a 50% mais baratos que o Brasil.

Entao, vamos às compras!!!!

As informações no Brasil não são muito animadoras: "terra sem lei", nos disseram inúmeras vezes. Parece que os paraguaios levam a pior nessa: os grandes donos de lojas ou são brasileiros ou árabes (mas eu vi muito coreano nas lojinhas). 

Aos paraguaios cabe trabalhar nestas lojas ou então, mercadejar como camelôs de produtos pouco confiáveis. Como vivemos em cima de pré-conceitos e preconceitos, desvalorizamos os paraguaios; etnia própria descendentes dos índios guaranis, falando língua própria - o guarani, que resistiu aos conquistadores espanhóis e depois à aristocracia espanhola que povoou e destruiu as tribos nativas da região.

Atravessamos a Ponte da Amizade a pé, num dia de sol intenso e céu azul; o Rio Paraná, indiferente aos nossos anseios comerciais, corria tranquilo como sempre fez. Do outro lado, muitas tendas de camelôs, com assédio discreto. Passar batido era o recado. Escolhemos três shoppings para andar: Monalisa, Casa da China e Galeria Barcelona.

As camisas Lacoste, fabridadas no Peru e os tênis da Puma e Adidas valeram pelo preço, os jeans da Diesel, mesmo sem impostos ainda são muito caros. Cosméticos da Clinique estavam em promoção. Ah, óculos e relógios seriam boas compras mas não constavam na nossa lista de desejos.

Amanhã deixamos a mordomia do Hotel das Cataratas e pegamos a estrada até Santa Fé na Argentina. Será um dia puxado: 1061 km. Será que aguentaremos fazer num mesmo dia?

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