segunda-feira, 21 de março de 2011

Ainda a Cordilheira

Estamos no outono, então só há neve nos picos mais elevados; as montanhas se exibem nuas, com suas fendas, seus picos, suas pedras e suas cores. Pouca vegetação no lado argentino, arbustos baixos e mato rasteiro; do lado chileno nada: apenas a pedra nua. Há todas as cores nas montanhas: do amarelo ao laranja, do ocre ao marrom, todos os tons de verde: do musgo, bem escuro até um verde pálido. Há também os vermelhos, de rosa ao vinho. Só não há azul na Cordilheira porque isto é uma exclusividade do céu. Nenhuma foto registra o que o olho capturou, mas tento. Há 3 cores nesta foto: bege, rosa e marrom. E esses contrastes mudavam a todo o momento, a cada curva.
Era uma manhã de domingo, então havia pouco trânsito de caminhões, apenas algumas dezenas de Harley-Davidson (é assim que se escreve?) dos chilenos que voltavam para casa.
Então, súbito, após uma curva, pudemos ver, a nossa direita, o Monte Aconcágua, o mais alto da Cordilheira. Amplo, majestoso, se sobressaia e nos encantava. Uma pequena estrada em terra e uma construção modesta nos indicava que era dali que os andinistas começavam suas escaladas. Ah, a estrada nos fez cócegas.....


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