quinta-feira, 24 de março de 2011

1.19 - Ode a Mendoza

Mendoza é linda!
Acolhedora e charmosa!!
É uma grande cidade mas parece pequena, familiar, fácil de andar. Toda a cidade tem traçado geométrico, com quarteirões de 100 metros em cada lado, perfeitamente paralelos. De quando em quando – ou de sempre em sempre – praças verdes, com fontes funcionando, bancos e gramados.


Não há muitas flores em Mendoza, apenas jardins verdes e bem cuidados.

Todas as ruas têm árvores da altura de um prédio de 5 andares, plantadas a uma distância de menos de 2 metros, uma da outra, formando um imenso túnel verde por toda a cidade, abrandando o clima de deserto. Entre as árvores e a calçada, um canal de 1 metro de profundidade, onde – 1 x por semana - corre água para irrigar as árvores. É assim em cada rua, em cada vinhedo, tudo irrigado, tudo dentro de um esquema planejado de irrigação.

Mendoza tem calçadas largas e – na frente dos bares e restaurantes - há uma segunda sala na calçada, ao ar livre. São salas fixas, algumas até com sofá; como chove pouquíssimo, ninguém desmonta nada.


Mendoza tem vinhedos, uvas Malbec e vinhos, os melhores. Tem vinícolas que nos ensinaram muito.


Ah, e Mendoza tem um céu cheio de estrelas, pois o céu sempre é muito limpo.

E Mendoza tem o Arturito.....

Arturito é um pequeno restaurante, longe do circuito turistico que se apresentou a nós em nossa primeira noite. Uma grande parrilla com os carvões e lenhas brilhando rubros, um extenso bife de chorizo, macio como os bons argentinos devem ser e generosas porções de batata frita. Quer mais? Claro, um bom vinho tinto, mesas na calcada e conversa para jogar fora até não querer mais.

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