Chegada em Atins. O barco nos deixa no meio da areia e alguém vem te buscar num quadriciclo |
Atins é um pueblo espalhado, uma construção aqui, outra acolá e imensos espaços vazios preenchidos por cajueiros. Ainda não fotografei nenhum, busco a foto perfeita dessa árvore ícone dos Lençóis.
Areia fofa em todo lugar, nas ruas, nos caminhos vazios. Tudo espalhado, impossível caminhar, se usa quadriciclo para tudo. Transporte caro, 15 reais por pessoa, por corrida.
E o que fazer em Atins? Primeiro, aproveitar o vento e curtir o kite surf. Não arrisquei, tou velha. Depois um banho na água misturada de sal do mar com a doçura do Rio Preguiça. Atins fica na foz do rio, na mistura das águas. Depois, andar debaixo das estrelas e jantar em um dos restaurantes gastronômicos locais. Nossa primeira tentativa deu errado, não tínhamos reserva. Por sorte, no quarteirão contíguo havia o Relva, recém inaugurado.
Os preços são acessíveis, a maioria deles cobrando 120,00 reais pelo prato principal para 2 pessoas. As opções são sempre peixe, camarão em suas inúmeras versões.
Nessa noite Márcia teve uma crise com o isolamento do local, com a pousada sem hóspedes e recepção fechada durante a noite. Decidimos abreviar nossa estada em Atins nesse momento.
No dia seguinte, com a luz do sol, o vento batendo nos cajueiros, a beleza do local foi acalmando-a pouco a pouco. Por sorte, havíamos contratado um passeio para desbravar novamente os Lençóis, na região chamada Canto dos Lençóis.
Canto dos Lençóis vista de cima do carro. |
Adoro fotografar as pequenas lagoas, quando consigo enquadrá-las inteiramente. Claro, não tem a imponência das grandes lagoas onde o veículo para na borda para o banho. Geralmente são paradas de 40 minutos no local: água fresquinha, dá para nadar, praticar kitesurf (para quem domina) ou só boiar, olhar o céu e a imensidão de areia.
Imensas dunas de areia. Deserto. Quem diria que há uma lagoa de água doce do outro lado? |
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