Estou num hotel em frente ao mar, na Praia de Ponta de Areia. A gente sabe que um hotel é antigo pelo número de tomadas elétricas disponíveis. Quando esse hotel foi construído, há uns trinta anos, não carregávamos tantos equipamentos.
Partiremos para Barreirinhas dentro em pouco. Vamos num táxi. A prudência em relação ao Covid nós trouxe essa cautela.
Ontem, no táxi, perguntava ao motorista sobre o governador atual, Flávio Dino. Afinal ele é um governador comunista (PC. do B) reeleito! Ele está bem avaliado, parece que seu principal mérito foi trazer segurança ao estado. Bem, nesse táxi deixei cair uma carteira com um bom dinheiro. Só Platão acredita que o ser humano é bom, justo e honesto...
Mas o Maranhão tem coisas interessantes: a grande ilha de Upaon-Açú, com 3 cidades: São Luís, Raposa e São José do Ribamar. Na baía de São Marcos está o porto de Itaqui, onde a Vale do Rio Doce tem um terminal ferroviário que traz o minério de ferro desde Carajás. Colocamos na agenda a viagem de trem. Há muito me interessava por ela. Há duas opções: até Paraopeba ou até Açailândia, com destino ao Parque Nacional da Chapada das Mesas.
Por aqui também é escoada toda a soja produzida no meio-norte e centro oeste. É impressionante o tamanho dos silos de armazenagem de soja! Pelo avião deu para ver que, a partir de Minas Gerais até muito perto de São Luís, o país é um mar de soja....
Depois do porto de Itaqui a estrada atravessa dois complexos prisionais, um em frente do outro. Num ficam os membros da facção maranhense do PCC e no outro, os do Comando Vermelho. Há alguns anos o Maranhão foi palco de uma sangrenta rebelião de presidiários e a separação das facções foi parte das soluções de enfrentamento da crise.
Sim
ResponderExcluirTudo em aberto torna a viagem mais interessante ainda!
( a carteira… Platão estava errado..?)