Mesmo assim, é um prazer entrar nessas lojas. Mesmo sabendo que toalhas bordadas tem grande chance de ficar nas gavetas, eu acabo comprando e ficando feliz. A origem dessa comunidade é cearense: foram pescadores de Acaraú (CE), que fugindo da seca de 1940, se estabeleceram no local e foram atraindo outros conterrâneos. Com rios e manguezais, a cultura da pesca predominou por um lado e as rendas, por outro, tecidas pelas mãos hábeis das rendeiras que acompanhavam o núcleo fundador.
Blog de viagens destinado a relatar em uma viagem o olhar de fora, do estranho. Meu olhar, minhas impressões e emoções, as histórias e a história dos locais.
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
23.15 - Maranhão - Raposa, o último destino.
Mesmo assim, é um prazer entrar nessas lojas. Mesmo sabendo que toalhas bordadas tem grande chance de ficar nas gavetas, eu acabo comprando e ficando feliz. A origem dessa comunidade é cearense: foram pescadores de Acaraú (CE), que fugindo da seca de 1940, se estabeleceram no local e foram atraindo outros conterrâneos. Com rios e manguezais, a cultura da pesca predominou por um lado e as rendas, por outro, tecidas pelas mãos hábeis das rendeiras que acompanhavam o núcleo fundador.
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
23.14 - Maranhão Gastronômico. E viva a patinha de caranguejo!
Patinha de caranguejo |
Lagosta servida num quiosque de praia com vinagrete e farinha amarela. |
Camarão grelhado em Atins |
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
23.13 - Maranhão. São Luís
Rua Portugal - com casario de azulejos bem preservados |
Casarão neoclássico em frente à Casa das Tulhas |
Escadaria no Centro Histórico de São Luís. |
Restaurante Cafofo da Tia Dica, onde baixamos a guarda e nos aglomeramos em local fechado com ar condicionado. Entusiasmo arriscado! |
23.12 - Parnaíba, o Museu do Mar
Inaugurado em 2 de julho de 2021, há menos de dois meses, o Museu do Mar do Delta "Seu João Claudino", em Parnaíba promete ser o maior atrativo turístico-cultural do Delta. O museu, concebido pelo arquiteto Paulo Vasconcelos, faz parte, de maneira correta, da revitalização do patrimônio arquitetônico do Porto das Barcas, histórico testemunho da atividade comercial do Piauí nos três séculos passados..
O espaço cultural localizado no Porto das Barcas destaca as riquezas do Delta do Parnaíba, o terceiro maior delta do mundo e o único das Américas que desagua em mar aberto. O Museu do Mar, no século XIX, foi um antigo armazém portuário e está inserido neste complexo arquitetônico formado por grandes armazéns, ruas estreitas, becos e vielas, contemplando uma arquitetura neoclássica.
Viela de acesso ao Museu |
As edificações são em pedra rejuntadas com pó de ostras e óleo de baleia, preservados há quase 300 anos. A região foi um grande centro comercial, que viveu os ciclos do charque e da carnaúba, quando recebeu vapores e embarcações da Europa.
Foto aérea do Museu do Mar - acervo do Museu |
- 1ª seção – O Homem do Delta do Parnaíba
Pesca no mar; Pesca no rio; Pesca de crustáceos; Marisqueiras; Catadores de caranguejos; Mestres estaleiros; Rancho do Mar; Artesãs; Curumins; Rendeiras; Fé e religiosidade.
- 2ª seção – História Natural (dedicada à natureza do Delta do Parnaíba)
Peixe-boi - réplica exposta no Museu do Mar |
Proteção ambiental; Rio Parnaíba; Biomas; Praias; Vilas e Cidades; Répteis; Aves; Mamíferos; Fauna marinha; Baleias; Golfinhos; Peixe-boi.
- 3ª seção – Navegando no Delta do Parnaíba
Edna no jardim do museu, tendo ao fundo um barco em tamanho natural |
terça-feira, 10 de agosto de 2021
23.11 - As rendeiras de Ilha Grande
As rendas são valorizadas por serem delicadas e únicas; por exigirem atenção e perfeição e - principalmente - por serem totalmente confeccionadas à mão. Deste requintado trabalho são produzidas toalhas de mesa, vestidos, blusas e muito mais, de acordo com a criatividade da artesã. Alguns estilistas preocupados em criar um estilo brasileiro têm utilizado a renda de bilros em passarelas com grande efeito estético.
renda de bilro na alta costura |
Foi em Parnaíba que ouvimos falar das "rendeiras de Ilha Grande". Descobrimos a existência de uma associação - Associação das Rendeiras dos Morros da Mariana, mais conhecida como a Casa das Rendeiras.
Casa das Rendeiras de Ilha Grande |
Fomos até lá num domingo de manhã e qual não foi a nossa frustração ao encontrar a casa fechada. Na porta, uma folha de papel colada com os telefones de duas rendeiras: Francisca e Socorro. Socorro é a presidente. Ligamos e não conseguimos contato. Enquanto isso, o motorista que havia nos levado - esperto como ele só - já estava perguntando aqui e ali e acabou nos levando para a casa de dona Laurinha, uma rendeira (tel. 86-99426.4609). Ela nos recebeu com sorrisos de gentileza e - rapidinho trouxe sua almofada para a varanda, avisando de antemão que nada estava à venda, pois estava trabalhando em duas encomendas.
Dona Laurinda e suas rendas - Ilha Grande |
Curiosamente, Dona Laurinha executa dois trabalhos simultâneos; um durante o dia e outro à noite. Assim, consegue lidar com o pressa de seus clientes. Nada para comprar, ficou a alegria de estar em contato com uma manifestação profunda da cultura popular, quase um ato de resistência nos tempos modernos.
Edna e Márcia na sombra de Ilha Grande |
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
23.10 - Piauí. O Delta do Parnaíba
Barqueiro sob o sol intenso do delta |
Igarapé com vegetação típica de mangue |
Guará em pleno vôo |
Ilha no delta que recebe os guarás para o pernoite |
Revoada de Guarás |
Mais guarás chegando... |
Por fim quando a árvore tinha se tornado um matiz de pontos vermelhos, o inusitado: todas as aves levantam vôo, atravessam o canal e vêm pousar na árvore prometida, em sua casa.
Ilha dos Guarás - Parnaíba |
domingo, 8 de agosto de 2021
23.9. Piauí - Parnaíba
Porto das Barcas - Centro histórico restaurado |
O complexo arquitetônico do porto, onde funcionavam lojas, armazéns e depósitos que sustentaram esses ciclos econômicos e que ocupavam vários quarteirões (cerca de 20.000 metros quadrados) ao longo do rio Igarassu se tornou um amontoado de ruínas, onde só as paredes de pedras resistiram.
Ruínas de armazéns do porto antigo, hoje nos jardins do Museu da Pesca. |
parte turística do Porto das Barcas |
23.8 - Maranhão. Parque Eólico dos Lençóis
Linha de aerogeradores vista do barco no rio Preguiça |
Conectadas à nacele e sustentadas pela torre, as hélices (também chamadas de pás eólicas) possuem perfil aerodinâmico, têm cerca de 17 toneladas cada e chegam a ter mais de 60 metros de comprimento.
A média de altura dos aerogeradores é de 120 metros de altura e 300 toneladas por equipamento. Toda essa estrutura colossal tem a capacidade instalada de 426 MW.. O Parque Eólico do Maranhão é apenas um dos empreendimentos de captação de energia limpa através do vento no Nordeste do Brasil. A região está disparadamente na vanguarda.
A energia eólica produzida no Brasil tem capacidade maior que a média mundial graças ao Nordeste, porém o país ainda é o sétimo na colocação mundial de capacidade instalada.
Dos 726 parques eólicos em terras brasileiras, 596 estão distribuídos entre os estados da Bahia (189), Rio Grande do Norte (182), Ceará (81), Piauí (79), Pernambuco (34), Paraíba e Sergipe (1), além do próprio Maranhão (15).
Ao todo, são 7.285 aerogeradores funcionando no Nordeste, formando 15.905,1 MW de soma de potência. Isso representa 88% de produção do Brasil em 2021. Isso porque o país alcançou este ano 19GW de capacidade instalada.
A energia eólica representa 10,3% da matriz elétrica nacional. De acordo com a Associação Brasileira da Energia Eólica, há dez anos, o segmento contava com menos de 1 GW de capacidade e, portanto, hoje é a segunda maior fonte energética, ficando atrás apenas da hidrelétrica que possui 58,7% do parque instalado.
Até 2024, a Associação Brasileira da Energia Eólica (Abeeólica) estima que a capacidade eólica instalada no país alcance 30,2GW." Fonte: petroleoegas.com.br
Aerogerador - sua altura não permite o enquadramento por inteiro
sábado, 7 de agosto de 2021
23.7 - Maranhão. Irane
Cortinado na pousada Céu Aberto |
Redário na varanda em frente aos quartos. |
Será que - deitados nas redes da varanda - iriam perceber os pés de feijão plantados num pedaço do terreno, herança de um tempo onde o sustento vinha da terra?
23.6 - Maranhão. Atins
Chegada em Atins. O barco nos deixa no meio da areia e alguém vem te buscar num quadriciclo |
Canto dos Lençóis vista de cima do carro. |
Imensas dunas de areia. Deserto. Quem diria que há uma lagoa de água doce do outro lado? |
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
23.5 - Maranhão. A caminho de Atins
Macaco-prego domesticado em Vassouras |
Visão do barco de Mandacuru |
Farol de Mandacaru recentemente reformado |
Edna e Márcia num passeio de quadriciclo no meio do nada. |
terça-feira, 3 de agosto de 2021
23.4 - Maranhão - Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Mapa do Parque Nacional dos LençõisMaranhenses - Fonte: ICMBio |
Veículo credenciado para acesso ao Parque; o rio Preguiça é cruzado através de uma balsa. |
A primeira visão: aquela que te marca para sempre |
Pequena lagoa em forma de folha |
Eu e o infinito na mesma vibração! |
Circuito da Lagoa Bonita - Usar os stickers para apoio foi de grande auxilio |