sábado, 6 de outubro de 2012

3.14 - Moinhos de Água

Castro, capital da Ilha de Chiloé é uma cidade no Paralelo 43o.30', a cidade mais austral de minhas andanças pelo mundo.

Aqui, além de um trânsito infernal (a Ruta 5 - a Panamericana - a estrada que corta o Chile de Norte a Sul, cruza pelo meio da cidade), existe a maior das igrejas de Chiloé. A Catedral de Castro é um imenso edifício gótico, todo em madeira, feito pelos carpinteiros locais, entre 1900 e 1902.

É a quarta igreja construída no mesmo lugar desde 1750, pois incêndios destruiram as outras três. Mesmo com esse passado, não vi extintores de incêndio, nem rede de proteção...... Foi um privilégio para mim conhecer, estar dentro deste templo único. Valeu cada quilômetro rodado para chegar aqui.

Dormimos em um hotel meia-boca, Hostal Cordillera, o único disponível no booking.com, um site (muito confiável) de reservas. O aquecedor em nosso quarto era um botijão de gás dentro do quarto. Ficamos com medo da chama se apagar e ficar vazando o gáz letal e o pagamos durante a noite; claro, passamos frio.

Fez e faz muito frio. Apesar do céu azul sem nuvens, deve estar fazendo agora (11:30h) uns 8 graus. Cláudia foi ao supermercado comprar coisas para nosso Pic-nic, pois o projeto hoje é sair pela zona rural, visitando moinhos, fiordes e outra igreja em Rilán.

No interior do município há 4 moinhos de água, usados para moer cereais. É atrás deles a nossa rota de hoje. O primeiro deles, em xxxx, não encontramos; não havia placas indicando o caminho ( a zona rural chilena é muito bem sinalizada), o segundo, uma casinha charmosa escondida numa vala de um corrego tinha suas enrgrenagens escondidas e água congelada em baixo. Onde estavam o terceiro e o quarto? Não encontramos e decidimos seguir em frente até a vila de Rilán, onde havia mais uma das Igrejas tombadas como Patrimonio Histórico.

Surpresa!

A Igreja estava em restauração ( a madeira se deteriora pela açao da humidade e dos cupins) e toda desmanchada: aula onstantânea de como se restaura uma igreja de madeira.

Demos a volta na pracinha ( continuávamos dirigindo nosso Corsa 2010) e chegamos à praia para nosso piquenique à base de pão, queijo. bolo de chocolate, bananas e vinho - Cabernet Santa Ema.

Fim do dia, hora de voltar à Ancud.

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