terça-feira, 9 de outubro de 2012

3.18 - A caminho de casa

Dia de ir embora. Depois de 13 dias no Chile, e hora de ir embora. O que ficou desta viagem sempre me pergunto mesa despedida final?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

3.17 - Aquí está Coco.

Coco é um chef chileno, dono de um restaurante de alta gastronomia, valorizando o terroir chileno. A história do nome é muito interessante: há 4 anos atrás o restaurante pegou fogo e fechou. Quando abriu, um ano e meio depois, sinalizou com o nome algo como "eu estou aqui", neste novo endereço.

É um restaurante de sucesso, com preços honestos (R$ 100,00/pessoa, entrada e prato quente com vinho incluído). O cardápio tem frases bem humoradas junto ao nome dos pratos e tem inclinação para o mar, ponto forte dos chilenos. A decoração vai pelo mesmo caminho. Um recurso muito usado na decoração de restaurantes aqui e compor estruturas com uma alga imensa que fornece um tubo grosso e flexível, cujo nome esquisito escrito num papelzinho, acabei de perder. No Coco, há uma imensa baleia construída com essa alga e pendurada no teto.
www.aquiestacoco.cl
Aproveitem!

3.16 - Segunda-feira

A segunda-feira amanheceu com cara de segunda-feira.

Em Ancud, às 7:00, Marcelo, o dono do hotel bateu em nossa porta; ainda estava escuro e não teríamos acordado sem este sinal. Café da manhã e saímos no horário previsto. Na garagem do hotel a primeira surpresa: havíamos esquecido os faróis acesos a noite toda e a bateria estava descarregada (mortita, como dizem os chilotes).

Pedido de ajuda para quem passava na rua naquele momento e três pessoas nos ajudaram ladeira abaixo, com uma subida de permeio. Eu nem me lembrava mais como pegar o carro no tranco; e o carro não pegou! Por sorte, no ponto de taxi, um deles tinha um cabo (Puente, acabei de aprender o significado) e pode-se dar uma descarga na bateria.

A viagem continua, ou apenas começava. Depois da tragédia, da meia hora de ferrye comenco nosso relógio, era hora de abastecer; cadê posto de gasolina?

E quem disse que a segunda- feira e fácil?

Carro entregue no aeroporto sem problemas, chegamos para o check-in em cima da hora prevista. Mas nosso vôo estava marcado para amanhã (?). Como?

Enfim, embarcamos, chegamos na casa da Eta e fomos comprar algum artesanato, presentes de fim-de-viagem. Pátio Bela Vista (Barrio Bela Vista - Metrô Baquedano) sem luz, máquinas de cartão desativadas.

Quem disse que a segunda-feira tinha acabado?

domingo, 7 de outubro de 2012

3.15 - Pinguins e muito mais em Punihuill

Punihuil é uma praia de mar aberto no Pacífico, a 23 km de Ancud.
É um SantuárioAmbiental! Local de migração de animais, principalmente pingüins (espécies Humbolt e Magalhães) e aves. Mas é muito mais que isso: dezenas de outras aves (varias espécies de gaivotas, cormorões, pelicanos, petrel negro, carancas, quetrum non volador, Pidén de bico vermelho - estas foram as que vimos). Lobos marinhos tomavam sol nas pedras e uma lontra mergulhava toda hora bem à frente do nosso barco.

Um lugar muito especial num dia de sol e céu azul sem nuvens. Perfeito!

Chegamos à praia por uma estrada de cascalho em boas condições. Estacionamos o carro e logo apareceu Claudio que, por R$ 20,00 por pessoa, foi nosso guia no passeio de barco (cerca de meia-hora) pelas ilhotas onde estavam os animais.

Os pingüins chegam a partir de setembro para botar, nidar, nascer os filhotes e quando eles trocam de penas, em março, partem para uma temporada de 6 meses no mar, em águas mais frias, sem tocar em terra. Havia melancolia em uma foto mostrando uma fila de pingüins deixando a terra, indicando a hora da partida.

Ah, em tempo, na praia existem dois restaurantes razoáveis (comemos empanadas de centolla, (kings crab de Punta Arenas), salmão e merluzas a la plancha, com batatas). Há também um hotel muito charmoso, no alto do morro, com vistas para a baia de Punihuil.

Vale a viagem, valeu o dia.

sábado, 6 de outubro de 2012

3.14 - Moinhos de Água

Castro, capital da Ilha de Chiloé é uma cidade no Paralelo 43o.30', a cidade mais austral de minhas andanças pelo mundo.

Aqui, além de um trânsito infernal (a Ruta 5 - a Panamericana - a estrada que corta o Chile de Norte a Sul, cruza pelo meio da cidade), existe a maior das igrejas de Chiloé. A Catedral de Castro é um imenso edifício gótico, todo em madeira, feito pelos carpinteiros locais, entre 1900 e 1902.

É a quarta igreja construída no mesmo lugar desde 1750, pois incêndios destruiram as outras três. Mesmo com esse passado, não vi extintores de incêndio, nem rede de proteção...... Foi um privilégio para mim conhecer, estar dentro deste templo único. Valeu cada quilômetro rodado para chegar aqui.

Dormimos em um hotel meia-boca, Hostal Cordillera, o único disponível no booking.com, um site (muito confiável) de reservas. O aquecedor em nosso quarto era um botijão de gás dentro do quarto. Ficamos com medo da chama se apagar e ficar vazando o gáz letal e o pagamos durante a noite; claro, passamos frio.

Fez e faz muito frio. Apesar do céu azul sem nuvens, deve estar fazendo agora (11:30h) uns 8 graus. Cláudia foi ao supermercado comprar coisas para nosso Pic-nic, pois o projeto hoje é sair pela zona rural, visitando moinhos, fiordes e outra igreja em Rilán.

No interior do município há 4 moinhos de água, usados para moer cereais. É atrás deles a nossa rota de hoje. O primeiro deles, em xxxx, não encontramos; não havia placas indicando o caminho ( a zona rural chilena é muito bem sinalizada), o segundo, uma casinha charmosa escondida numa vala de um corrego tinha suas enrgrenagens escondidas e água congelada em baixo. Onde estavam o terceiro e o quarto? Não encontramos e decidimos seguir em frente até a vila de Rilán, onde havia mais uma das Igrejas tombadas como Patrimonio Histórico.

Surpresa!

A Igreja estava em restauração ( a madeira se deteriora pela açao da humidade e dos cupins) e toda desmanchada: aula onstantânea de como se restaura uma igreja de madeira.

Demos a volta na pracinha ( continuávamos dirigindo nosso Corsa 2010) e chegamos à praia para nosso piquenique à base de pão, queijo. bolo de chocolate, bananas e vinho - Cabernet Santa Ema.

Fim do dia, hora de voltar à Ancud.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

3.13 - Um almoço de arrepiar

Dalcahue. Ilha de Chiloé.

Andando atrás das Igrejas tombadas pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, chegamos à Dalcahue lá pelas duas da tarde. Cidade bucólica, pequena e quieta. Da praça central, a Igreja em madeira e sem pintura. Na parede lateral, logo na entrada uma pintura em madeira com o Cristo no centro e nos 4 vórtices, 4 figuras da mitologia Chilote: El Traico, La Pincoya e dois outros que não identifiquei.....

Na saída,a vista do mar. Não bem do mar, mas de um dos inúmeros canais que recortam o litoral da Ilha; paisagem deslumbrante: a rua em primeiro plano, o mar e lá na frente, um fiorde de uma ilha (seria Quinchao?)com sua vegetação plena de flores amarelas.

No mar, muitas fazendas de mariscos. À nossa esquerda deparamos com uma construção de madeira simples e muito usada. 4 degraus e damos em uma varanda com uma mesa defronte ao mar e cadeiras enferrujadas. Dois pontos comerciais: uma pequena mercearia e um restaurante. Na mercearia (e eu me lembro novamente da Romênia) algumas batatas, cebolas brotando, tomates, algas secas e - num canto - 3 sacos empilhados de mariscos vivos de diferentes espécies,mexendo seu corpo gelatinoso para nós. Na porta do restaurante uma placa com meia dúzia de pratos, todos à base de peixes ou frutos do mar.

Salivei de contentamento frente a tantas iguarias enquanto Cláudia, num sentimento oposto, só queria um caldo de legumes (que não existia). Veio um caldo perfumado de mariscos variados e um vinho de baixíssima qualidade,o vinho dos pescadores locais.

Só muitas horas depois me dei conta do desastre que não aconteceu; mesmo um caldo típico, com temperos locais, gordura, peixes e mariscos passou incólume pelo nosso aparelho digestivo.

E viva o preconceito que insiste em nos acompanhar!

3.12 - As Igrejas de Chiloé - Patrimônio da Humanidade

Em Chiloe, durante os séculos 18 e 19 foram construídas pela colonização jesuítica muitas igrejas (cerca de 150, segundo a Wikipedia); de todas sobraram 16, construídas em madeira, segundo uma técnica única de carpintaria: a Escola Chilote de Carpintaria, cuja especificidade são os encaixes, sem uso de pregos.

Tento citar os 16 lugares, o que não é uma informação fácil.
Vamos lá:
1- Castro
2- Dalcahue
3- Achao ou Anchao
4- Ichuac
5- Nercon
6- Caguach
7- Chouchi
8- Colo
9- Tenaun
10- San Juan
11- Rilán
12-
13-
14-
15-
16-

Destas, duas estão em restauração: Rilán e xxxxx. Há uma entidade não governamental, Amigos das Igrejas de Chiloé que gerencia este patrimônio. Há muito dinheiro do Governo do Chile envolvido. Não vi nada parecido com o sistema de financiamento existente no Brasil para isso: a Lei Rouannet, onde uma empresa financia obras culturais à custa do abatimento de impostos.

Há também uma preocupação com a técnica de carpintaria secular, que com o fim das florestas da Ilha, também desaparece a mão-de-obra que dela se ocupava. Hoje os Amigos das Igrejas de Chiloé está abrindo em Ancud (nem tenho certeza) uma escola para carpinteiros, especializada na carpintaria chilote.

Me impressionou muito a altura das igrejas, a sustentaçao de seus pilares e, principalmente os arcos que ligam as colunas que sustentam os tetos.Para quem já viu as grandes catedrais góticas da Europa, sabe do que estou falando...... Transpor tudo isso para construçao em madeira constitui um saber único.

Mais importante que ser um Patrimonio Arquitetônico da Humanidade, é ser um Patrimônio Vivo da Humanidade, isto é, elas continuam até os dias atuais com as mesmas funções a que foram construídas: locais de culto e de fé!

3.11 - Las Fianderas del Sueño

Ancud.
Ilha de Chiloé!
Cidade perdida nos recortes de baías e golfos de água azul, tranqüila e gelada.

O tempo parou aqui, parou na tecelagem artesanal a partir da lã de ovelha. As lojas de artesanato vendem essas lãs de texturas variadas e cores miscigenadas. Criações únicas!

É tentador levar alguma, por outro lado é inútil. Não usaria nada feito com essas lãs por 3 motivos:
- o frio para nós é ameno demais,
- a textura da lã me incomoda a pele,
- estão um pouco fora de moda. 
Contudo - há uma coisa que faria com essas lãs: uma colcha de retalhos! Mas é só fantasias.

Contudo, em Ancud há 4 mulheres que fazem da minha fantasia a sua realidade. Sao as Fiandeiras del Sueño! Têm habilidades de tricotar desde sempre, têm as lãs e têm tempo, todo o tempo do mundo. A loja delas fica no centro de Ancud; perto do restaurante La Pincoya. Trabalham em turnos, fazem produtos diferentes e a loja fica uma belezura.

Comprei bonecas e bonecos em tricô.
Lindinhos.

3.10 - Ilha de Chiloé

A Ilha de Chiloé foi me apresentada pelo meu amigo Claudio,ainda em Parati.
Tem 180 km de comprimento e 50 km de largura, sendo a segunda maior ilha da América do Sul. Qual será a primeira? Ilha da Páscoa, Ilha Grande? A gente sempre sai de uma viagem com mais perguntas que começou.....

Chiloé tem cultura própria - mapuche do mar - com mitologia interessantíssima. Eles se sentem especiais; quando atravessam o Canal de Chacao para o continente, dizem:
- Me voy a Chile!

Ela é cortada ao meio pela Ruta Panamericana e se ramifica em numerosas estradinhas, umas asfaltadas, outras não. A economia são as fazendas marinhas de moluscos e salmão.Há um pouco de gado de leite (Hereford) e algumas ovelhas, mas em número pequeno... Não sei o quanto conta economicamente.

As pessoas vem à Chiloé para ver as igrejas em madeira, Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO. São 16. Há também um extenso litoral, ferries, ilhas e ... muitas gaivotas que conversam com a gente o tempo todo.

A proposta é ficar 2 dias em Ancud para ver a cidade e os pinguins, que estão a chegar e depois nos basearmos em Castro, capital da ilha, para fazer o roteiro das Igrejas.

Andando por Ancud, cidade de 37 mil habitantes e devastada por um terremoto em 1960,a sensação é que o tempo parou por lá. Nada globalizado, nenhuma placa da Coca-cola nos bares, nem da Bhrama! As vitrines são kitsh, quase horrorosas com roupas de cores fortes e descombinantes, os objetos chineses (ah, esses sim já chegaram) se amontoam em frente às vitrines junto com flores de plástico...... Lembra muito a Romênia do início dos anos 90, logo depois da queda do comunismo, quando lá ainda não existia sociedade de consumo.

Andar pelas estradas vicinais, quase sem destino, apenas deixando se envolver pela paisagem, pelo verde das colinas, pelo azul dos canais, pelo canto dos pássaros e do vento que contorce as árvores, ah, isso é muito relaxante e dum prazer que não tem preço.

Não se esqueça de descobrir Quilquico com seu hotel perfeitamente harmonizado com a Natureza. Coloquei um Farol em Quilquico para me dizer da hora de voltar.

Vá. Vá agora, pois acabou de começar um serviço de vôos diretos de Santiago para lá e - daqui a pouco - vai estar infestado de milhares de turistas e toda essa magia vai se acabar.

3.9 - Lago Llanquihue.

3.8 - Finalmente, el Osorno

terça-feira, 2 de outubro de 2012

3.7 - Lago Llanquihue

O lago Llanquihue é o maior lago da região e contornado por 3 vulcões: Osorno, Monteagudo e Calbuco.

A beira do lago se ancoram 3 cidades - Puerto Varas (a mais turística e estruturada), Frutillar (a mais charmosa) e Puerto Octay (onde não há infraestrutura turística). 23 Km ao sul do lago está Puerto Montt, a maior cidade da região, com cerca de 150 mil habitantes e capital mundial do salmão, 
em plena crise de excesso de oferta.

Nós fizemos a cidade de Puerto Montt, onde fica o aeroporto e à beira mar, no Seño de Reloncaví, uma grande e pacífica baía no Pacifíco a nossa cidade-base. É uma cidade montanhosa, com casinhas de madeira ou corrugado metálico e tetos de zinco. Nosso hotel, o Seminário, (US $ 100,00/dia) ficava no patamar intermediário, nosntres andares da cidade. Fria e colonizada por alemães, tem a tradição dos cafés e das tortas, onde o strudell ganha significado especial. 

O bairro Angelmó, logo depois do porto, hoje é o destino turístico da cidade. Ha várias lojas de artesanatos que vendem cestaria, pássaros esculpidos em madeira, artigos em lã de ovelha e de alpaca e mil outras quinquilharias que existem em todo lugar como chaveiros, imans de geladeira...... Há também bons restaurantes com pratos típicos do Chile: salmão, congrio, merluza, mariscos, polvos, enfim uma infinidade de frutos do mar de nomes desconhecidos para nós.

Puerto Varas, cidade bem menor e mais turística, a beira do Lago Llanquihue de onde se avistam os dois vulcões: Osorno e Cabulco. Ventava, fazia frio e muitas nuvens no céu, escondendo o sol e o pico dos vulcões. Mesmo assim, todo mundo faz muitas fotos da calçada a beira do Lago,mesmo que a vista dos vulcões seja só intenção..... Cidade de colonização alemã, tem na arquitetura a expressãode sua tipicidade: casas de madeira, telhas de Tijuelas. Um dos roteiros turisticos é visitar 13 casas típicas de cem naos atrás, de famílias alemãs. Vimos duas; o resto são estampadas nos milhares de folhetos turísticos espalhados.

Frutillar, ah Frutillar! Pequena cidade de colonização alemã encravada nos Andes... Casas de madeira, o lago Llanquihue e - como moldura - a simetria do vulcão Osorno. Única! Prepare-se para ser surpreendido: na margem do Lago se ergue um imenso teatro de mil e duzentos lugares. Pensado para ser palco de óperas, é o teatro mais austral da América. Sua magnificiência impressiona: construído em madeira de vários tons, seu entorno avança pelo lago e o ir e vir das ondas e do vento se juntam ao som da música. Não, não vi nenhum espetáculo artistístico no Teatro do Lago. Essa experiência ficou faltando.....

Puerto Octay, a 30 km ao norte de Frutillar não tem nada, é um vilarejo chileno à beira do Lago Lanquihue, onde os turistas ainda não chegaram. Contrapartida a estrada que liga as duas cidades é uma das mais belas do Chile. Estreita, calma, rodeada de pastos, pinheiros, verde, muito verde, igrejas pequeninas a transmitir muita paz, como se os anjos morassem apor ali.


3.6 - Puerto Montt - próximo destino

A segunda-feira amanheceu fria em Santiago, talvez uns 8 graus. Céu cinzento e nublado; Eta saiu cedo para trabalhar, para uma reunião muito difícil, segundo ela e eu e Cláudia nos quedamos em casa, malas por arrumar e encolher.

As dez, Lourdes liga e nos convida para um café. Lourdes é minha editora e numa reunião de dois dias atrás ela não só topou publicar meu segundo livro (E a gente se encontra em Rangum) como apoiou o projeto gestado na Serra da Capivara e sobre ela. Fomos a um café na Municipalid de Las Condes onde relembrei que un cortado é um café com leite (ah, que falta me faz saber apenas portunho!).

Acabou a manhã e estamos num taxi a caminho do aeroporto, com destino a Puerto Montt, no Sul do Chile, Distrito dos Lagos. Viajamos pela LAN CHILE, talvez a única companhia de porte no país. E aprendemos mais uma: ao comprar os bilhetes pela internet a partir de Santiago, não consegui pagar pois o site não aceitava o cartão de crédito emitido no Brasil. O valor da passagem ida e volta era de Ch$ 120.000, ou seja R$ 480,00. Todavia, solicitava irmos ao site internacional da LAN. Só que havia uma diferença brutal de preços. Foi para um pouco mais de mil reais! O dobro!
Eta, espertíssima, propôs que fossemos ate uma loja da LAN no Shopping (afinal era uma tarde de sábado!)

Do avião pudemos perceber a poluição (uma névoa branco-acinzentada) encobrindo Santiago e também a Cordilheira, que faz a cidade ficar mais fria pela manhã. Agora, viajamos em direção ao Sul, com a visão da Cordilheira pelo lado esquerdo do avião, onde estão nossos assentos e do Pacifico (por supuesto), do lado esquerdo, já que o Chile tem apenas 175 km de largura.

A visão da Cordilheira dos Andes é única: montanhas azuladas com picos e cristas irregulares, coberta de branca neve. Começamos a sentir a magia dos vulcões e lagos na altura de Pucón, a 220 km de Puerto Montt. Da janela do avião a gente via os picos em forma de cone, dos vulcões e as curvas sinuosas dos lagos de águas azuis. Agora sobrevoamos pelo maior deles, supondo ser o Lago de Todos Los Santos. Não, não é, é o Lago Llanquihue.

Chegar, achar hotel, alugar carro e cair no mundo. Férias são para isso.