Regina, a dona do carro não tinha uma coleção de trilhas sonoras capaz de sustentar tão longa viagem. A conexão com a internet durante a viagem não permitia ir montando trilhas espontâneas. E as músicas se repetiam... de quando em quando, Jane mexia em algum comando e nova música aprecia por um tempo. Mas a estrada era muito maior que nossas trilhas sonoras.
300 km e quatro horas depois de nossa partida chegamos à Palhoças, no estado de Santa Catarina, em frente a ilha de Florianópolis. Pausa para o almoço. Nesse trecho da manhã encontramos várias lojas à beira da estrada vendendo produtos da indústria catarinense. Paramos, é claro. Numa das portas, um loja de uma fábrica de cristais. A lembrança me remeteu a tempos passados há muito, no início dos anos 90 quando fizemos uma viagem com Alexandre e Paschoal. Numa fábrica de cristais em Blumenau gravamos o nome do Alexandre num copo que sobrevive até hoje. A lógica do consumo mudou nestes 30 anos e, em meio a tantos produtos, escolhi dois pequenos copos para destilados. Para a casa de Paraty. Na porta ao lado, outra loja de enxovais da Altenburg. Daí os meus olhos brilharam um pouco mais. Comprei lençóis de solteiro para o quarto dos netos.
E mais estrada.... a infindável BR-101, rumo ao Rio Grande do Sul. Na fronteira, más notícias: ao sairmos da BR-101 e rumarmos para Cambará do Sul à oeste, a estrada mais curta não era asfaltada. Era fim de tarde e não conhecíamos o caminho. Uma ligação para o hotel em Cambará pedindo sinalizações de rota. Devíamos seguir por Tainhas.
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