Planejamos fazer a viagem em duas etapas: no primeiro dia chegarmos perto de Curitiba, em São José dos Pinhais e no segundo dia, num trecho mais longo, até Cambará do Sul.
A previsão do tempo não era animadora, dias nublados, frios e até chuva. Desolador para quem pretendia ver montanhas e canions.
O grupo é heterogêneo: 4 mulheres aposentadas com diferentes histórias de vida. E alguém disse que a riqueza está na diferença; a conferir.
Não conhecíamos a estrada, lembranças antigas e dramáticas da rodovia Régis Bittencourt quando não era duplicada com seus intermináveis congestionamentos e acidentes graves. Da rodovia Ayrton Senna caímos numa longa alça do Rodoanel que nos desviou das marginais de São Paulo. Um longo trecho de 80 km, inóspitos, com loteamentos irregulares, feios, mal cuidados. E uma informação subliminar era a insegurança do rodoanel, nenhum posto, nenhuma base de apoio. E veio a famosa, pelo menos para mim, descida da serra para alcançar o Vale do Ribeira. Rodovia dupla, passando por cidades com nomes que reportam à mineração no século 18: Eldorado, Sete Barras, Registro...
E outra serra pela frente, para chegarmos ao planalto de Curitiba.
Depois de 595 km e 8 horas de viagem sem ver a cara do sol, chegamos a São José dos Pinhais, num hotel da rede Ibis, nem tão barato e conforto mínimo, pasteurizado, quase ruim.
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