O trem atrasou cinco minutos e foi motivo de desculpas no alto-falante. Trem normal, com vagão mais para metrô que trem europeu. Aqui trem se chama COMBOIO. Viagem de uma hora e meia, correndo pelo Alentejo. Uma planície só aos poucos ocupada por pinheiros, sobreiros (árvore típica de Portugal, donde se extrai a cortiça) e marés de vinhedos, dispostos em disciplinadas carreiras. Em Évora, o taxista que nos levou ao hotel falou dum acordo comercial onde o Alentejo parou de plantar trigo para se dedicar às monoculturas do vinho e azeite. E haja vinho! Grandes casas como a Cartuxa, a Herdade do Esporão, a Ervideira tem seus vinhedos aqui.
Nosso hotel - Solar Monfalim- , situado na praça ao lado da catedral era lindo; um casarão restaurado em frente a uma praça com arvores de flores roxas. Aconchegante.
Chegamos em Évora num intenso dia de calor (o verão do Alentejo é sempre abrasador), em dia da Feira de São João, que acontece na cidade há 500 anos e faz parte do imaginário dos eborenses desde a infância.
No centro histórico se anda a pé, saboreando a luz que bate nas paredes das casas pintadas de branco.
Casario branco numa colina de Évora |
Por indicação do motorista de táxi, logo encontramos a rua com os restaurantes de melhores produtos regionais. Almoçamos no Piparoza, um prato típico chamado "alhada". Pão misturado com bastante alho e pedaços de bacon e enrolado em tripa, como se fosse uma linguiça de pão. A taça de vinho branco gelado foi providencial. Tomaria mais de uma.
No meio do centro histórico há um templo .
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