domingo, 2 de fevereiro de 2020

21.2 - Belgica - Chegando

Estou em pleno voo São Paulo - Zurich, pela Swiss Air. Boeing 777-300. 10 poltronas por fila. Muito confortável, com a vantagem de não haver o passageiro do centro. Sobra mais espaço para mãos e pernas.
Concluímos duas horas de vôo, dum total de 11 horas. Vi o filme do Almodóvar " Dolor y Glória". Autobiográfico, singelo. Banderas, estupendo como ator, domina o filme todo.
Como ainda leva um tempo pro sono chegar, vou ver Downtown Abbey.
A primeira parte do voo, depois do jantar e filmes foi árdua, o sono não vinha. E eu não encontrava uma posição confortável. Foi aí que eu coloquei as pernas inteiramente na parede do avião e as costas estendidas nos dois assentos. Ficou confortável e devo ter dormido 2 ou 3 horas. Foi suficiente.
Estou testando a teoria de Dr. Marotta, que disse que a minha alergia alimentar à proteína de boi pode não se repetir em outro continente, com animais de outro DNA. Comi queijo suíço Gruyere nas duas refeições. 
A conferir.
Estamos aterrizando em Zurich.
E o primeiro stress.
Meu vôo Zurich - Bruxelas não estava na tela. Ninguém para perguntar. Caminhei uns 15 minutos por corredores vazios até chegar na ala dos embarques. Encontrei um guichê de informações e soube o local de partida. 
O cansaço estava começando a chegar. Sentir-me e aproveitei para observar a moda de inverno. Belos casacos ao lado dos terríveis casacos acolchoados de plástico. Feios, mas eficientes.
O segundo embarque, o sono profundo. Acordei com as rodas do avião batendo no chão.
Minha mala cheia de adesivos de viagens anteriores chamou atenção dos agentes de imigração. Me chamaram para o escaneamento. Liberaram em seguida.
No saguão, Lieve me esperava. Que sensação boa ter alguém te esperando no aeroporto!

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