quinta-feira, 31 de março de 2016

12.4 - Bálcãs - Wizzair e alguns problemas inesperados


Avião pequeno, Wizzair é uma companhia húngara que trabalha a low cost na Europa. Por ela, viajamos Paris-Belgrado. Partimos de Beauvais, um aeroporto ao norte de Paris. Muito longe, mais de 100 km. Quem nos trouxe foi Allan, filho da Olga e - Olga, claro.



Chovia muito, temperatura baixa, muito tráfego. No aeroporto, um incidente desagradável: com a informação de que deveríamos portar só uma bagagem de mão e nada poderia ser despachado, optei por deixar tudo o que não fosse essencial em Paris.

Fiz besteira!

Na noite anterior, Pierre - marido da Olga - havia me entregado um dossiê com informações dos vôos por ele reservado. Como já havia imprimido essas reservas no Brasil, achei desnecessário mais papéis . Não havia compreendido que aquele era o check-in - documento necessário a apresentar para o embarque. Inacreditável, mas os computadores franceses do aeroporto não tinham essa informação e foi necessário fazer novo check-in, com custo adicional.
Conclusão: 72 euros pelo tal papel! 
Olga se estressou porque seu planejamento saiu do controle e o embarque foi um pouco tenso.

Por fim, um café no aeroporto selou o momento.


Avião pequeno, mas seguro. 7 poltronas por fileira. Todos embarcados e a informação:
- os controladores de vôos franceses, assim como todo o sistema de transporte, estava em greve.
Uma hora dentro do avião.

Por fim, partimos. Chegamos em Belgrado ainda com luz do sol. Aeroporto pequeno - TESLA - e sabia que Andjelka estava nos esperando no lado de fora. Na fila da imigração, outro susto:
- Não encontro meu passaporte, Bia!
- Vamos tirar tudo e olhar de novo.
Bolsa esvaziada e nada! Deveria ter caído no avião quando abri a bolsa para retirar a máquina fotografica. E agora? Primeiro informação vazia, a segunda também.... falei com n pessoas e cada uma me mandava para um lado. Por fim, encontramos, num canto acanhado, o guichê da Wizzair. A funcionária ligou para o avião e - nada de passaporte!
E agora?
Foi só naquele momento que me dei conta que havia um bolso secreto na minha mochila e que havia guardado  o passaporte lá. Céus! Como fui me esquecer disso?
Passaporte em mãos, imigração vazia, mala guardadinha num canto, esperando por mim. Por fim, saímos do aeroporto.Perdemos uma hora. Inútil.

A experiência pela Sérvia apenas começava.....


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