Visão do Palácio do Congresso Nacional |
Chegamos em meio a uma chuva intensa, dirigindo pela ASA Norte. Mas o GPS é sempre eficiente; de alguma maneira se chega. E chegamos à quadra dos hotéis, onde uma dezena de torres se organizavam, conectadas a uma praça central e um shopping center. Tudo impessoal mas dispostos de maneira a atender a necessidade dos que se hospedam ( há pessoas que moram nesses espaços durante a semana. São os detentores de cargos designados, na maioria de origem política).
Foto em preto e branco para minimizar a deterioração do edifício |
Continuamos andando olhando cada edifício projetados para serem monumentos. Um deles escapava desse panorama: o Palácio do Itamarati, sede do Ministério das Relações Exteriores. Um palácio de arcos flutuando sobre um jardim aquático conservava a elegância com que ele foi projetado. Tenho relações sentimentais com o Itamarati e agradeci aos céus por ele não me decepcionar.
Palácio do Itamarati flutuando sobre um jardim aquático. |
E a decepção só se intensificava. A Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, vazios de expressão e de conteúdo.
Biblioteca Nacional vista do pé da rampa do Museu Nacional |
Terminamos na Catedral.
Catedral Metropolitana |
Vitrais de Marianne Peretti |
Os profetas evangelistas na entrada do templo |
São João, sozinho em uma das laterais |
Deu fome.
Onde comer naquela imensidão de edifícios burocráticos?
Procurando aqui e ali, nos deparamos com um trailer no jardim à sombra de um dos ministérios. Vendia lanches, tapiocas e bebidas; sua clientela eram os trabalhadores daquele Ministério. O inusitado foi o pagamento. Havia uma caixa com notas de dinheiro e moedas, ao lado de fora do trailer, longe da vista do seu proprietário. O cliente pagava colocando o seu dinheiro naquela caixa e retirava seu troco sem a interferência ou vigilância do proprietário.
Confiança total!
Nem tudo estava perdido em Brasília,,,,,,
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