terça-feira, 14 de novembro de 2017

15.6. Fernando de Noronha. É hoje!

Mergulho em águas abertas! Aqui é o lugar! Mergulhadores de todo o Brasil vem para cá pois é o melhor e mais bonito lugar para se mergulhar.
Vamos a baixa profundidade: 6 a 12 metros. O swell deve ter enfraquecido bem e as ondas no lugar do mergulho devem estar razoáveis.
Um caminhão da Atlantis Divers nos pega na pousada e, rodando pela vila vai catando os outros. Pela bagagem já dá para saber o nível de cada um. Se carregam uma sacola com equipamentos é porque estão há algum tempo na estrada. Estrada do mar!
Para mim é sempre tenso o tempo pré. Não gosto de pular de pé na água.
- olha pra frente, dá um passo e cai, me diz o instrutor, empurrando gentil e firmemente para fora do barco.
Pronto! Pulei!
Claro, não vou sozinha; ainda não tenho ferramentas para isso. Um instrutor me conduz. Conduz por águas verdes e cristalinas. Muito verdes.
Respirar e olhar, observar, gravar na retina e na alma esse momento; essa é a missão.
E respirando e olhando, vou observando o fundo do mar: alguns rochedos, pedras redondas cobertas de liquens que lhe dão um tom areia... algumas telhas quebradas. Telhas? Ninguém me conta o porquê. O primeiro cardume de peixinhos com cauda amarela. São as xiras. Haemulon crysargyreum.



Depois, o Dentão (Lutjanus jocu)



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