segunda-feira, 13 de novembro de 2017

15.5 - Fernando de Noronha. Eita preguiça!

Ilha da Sela

Noronha é inóspito! Uma ilha oceânica que nasceu da explosão de um vulcão, milhões de anos atrás. Não há solo orgânico, não há fonte de água doce, muito menos árvores. Como se o mar - caprichoso - construísse tanta beleza só para si.

O homem não deveria habitar Noronha. Está aqui de teimoso. O homem primitivo não sobreviveria aqui, não tem água potável! E querem que a gente saia para a rua! Só se for para ficar dentro d’água.
Memorial Noronhense 
Um museu pequeno, localizado na Praça do Cruzeiro, conta - por fotografias- a história da Ilha.
Noronha teve várias fases: a ocupação francesa, depois holandesa e depois inglesa. Como Ushuaia, o pais afirma sua soberania sobre o território com a construção de um presídio para os mais perigosos: os assassinos mais cruéis, os lideres de rebeliões como a Setembrona, a Farroupilha e presídio político também. Desde Getúlio até a ditadura militar. Marighela, Arraes e Gregorio Bezerra ocuparam estas celas.

As histórias de maus-tratos, trabalho forçado, castigos, sempre me comove muito. Saí do Memorial com as emoções mexidas...
Vim para a Praia do Cachorro, a mais urbana delas. Uma pequena enseada fechada por paredões de pedra. Na frente um grande rochedo, um São Bernardo deitado, com o focinho no chão. Por isso, o nome da praia.
3 quiosques garantem o conforto; consumação mínima de R$ 50,00! Long neck custa R$ 12,00. Iscas de barracuda, (o melhor peixe de Noronha!) a R$ 70,00. Assim é Noronha...

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