A Bélgica existe para mim conectada sempre à Marieta e Odette, duas amigas que por anos convivemos em Capão Bonito. Odette era da Walônia (a parte francesa da Bélgica) e Marieta é de Flandres (a região ligada à Holanda).
Os tempos mudaram para nós três; a primavera democrática dos anos 80 foi azedando. Eu saí de Capão em 89; depois Odette voltou para a Holanda, para Breda e ainda nos vimos: uma vez em Amsterdam, outra em Breda e ainda outra na Casa das Hortênsias. Morreu há pouco tempo, uns 5 anos e ainda sinto muita falta dela. Por ser de uma geração anterior a minha, era minha referência para muitas coisas.
Marieta voltou a viver na cidade de sua família - Bree, e vai a cada 2- 3 anos ao Brasil. Mantemos contatos esporádicos, muito mais por eu ter afrouxado as relações.
Em agosto de 2019 eu a busquei novamente. Nós encontramos na Casa das Hortênsias em outubro, quando ela reviu o Alexandre e conheceu o João.
Daí surgiu está viagem como meu presente de aniversário.
E inverno, bem sei. As chuvas não são comuns nessa estação, mas está chovendo. Trouxe dois casacos impermeáveis, mas vou precisar comprar underwear térmica. Os mesmos xales de lã, um casaco preto; há muitos anos em todas as minhas viagens, e a mesma roupa nas viagens. Duas semanas aqui, num roteiro montado a 4 mãos: eu e Marieta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário