Nosso penúltimo dia de viagem e o dia amanhece chovendo em Joinville. Teríamos uma longa jornada pela frente. Repetindo o ritual dos dias anteriores, consultamos o deus Google para saber a rota. Duas opções na rota do Paraná: seguir por Adrianópolis ou Ponta Grossa, 120 km a mais.
Claro que escolhemos a alternativa mais lógica: vamos pela estrada mais perto.
Decisão errada!!!!
Deveríamos ter desconfiado de algo quando não havia uma única placa indicando Colombo e Adrianópolis. Com a energia dos obssessivos, perseguimos tal caminho e o encontramos.... para nos depararmos com uma estrada de terra no meio do nada. Pergunta aqui, pergunta ali... o mapa conferia, toca seguir em frente porque voltar também era complicado.
Por fim, encontramos a BR 476, a estrada da Ribeira. Fomos descobrir (e só viajando você descobre essas coisas) que aquela região oscilava de terreno ondulado para fortemente ondulado a montanhoso (DER Paraná), o que significou 150 quilometros de curvas. De verdade: curvas, uma ao lado da outra, subindo e descendo as montanhas da Serra do Mar, a 70 km/hora.
Paisagem belíssima e deserta; nós, as montanhas e a floresta.Nossa paciência!
Lembro da minha infancia (década de 50) em Capão, quando o fluxo do trânsito entre Curitiba e São Paulo passava por lá e continuava nessa estrada.... Lembrei dos antigos caminhões FNM verdes.... imaginei-os em sua lentidão trafegando por aquelas curvas.... Eh, os motoristas de dantes tinham outro humor......
Atravessamos o Rio Ribeira de Iguape (que saiu do nada no meio da cidade) na fronteira entre os dois estados: as cidades de Adrianópolis de um lado e Ribeira de outro. Dois lugares perdidos no mundo e separadas por um rio majestoso.
Mais tres cidades: Ribeira, Apiaí e Guapiara... estávamos chegando a Capão Bonito.
pausa para ir dormir no sítio, o lugar mais lindo do mundo.
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