terça-feira, 15 de outubro de 2019

20.5 - Sevilha com gripe.

Saí com gripe do Brasil. Não é uma situação muito agradável. A cabeça pesada, o corpo mole. Me enchi de Tylenol sinnus e joguei na mão do destino.
Ontem, dia da chegada tinha muita adrenalina e fizemos tudo o que o turista faz. Mas paguei o preço. Hoje estou mal, nem queria sair da cama.
Mas saí.
Na terceira loja de El Corte Inglês consegui colocar internet no telefone e podemos usar Uber e GPS. Como se voltássemos a fazer parte da humanidade.
Pela manhã visitámos a Plaza de Espanha, onde aconteceu a Feira Mundial de 1929.
O que é muito interessante é a mistura da azulejaria de influência árabe com o terracota da estrutura. Talvez um tipo de tijolos. Diferente dos portugueses- onde a azulejaria é branca e azul - Aqui entram outras cores, como o amarelo e o verde.
O interior das salas onde ocorreu a Exposição 1929 hoje é ocupado pela burocracia do Governo. Havia até uma agência para atendimento a emigrantes.

Saímos da "PLAZA DE ESPANHA" com o objetivo de chegarmos à Catedral. Passeio curto de um kilometro rodeando um muro violáceo que terminava num imenso palácio/ edifício não identificado. Ninguém fala dele, porém sua imponência e harmonia chamavam atenção.

Mas já não estava bem, a prostração me impedia de desfrutar. Quando vimos a Catedral a 200 metros, nos desviamos para sair da zona turística e buscar um restaurante fora da baixa qualidade da comida turística.
Numa esquina achamos o Nuria. Agradável, com mesas na calçada, espanhóis de terno e gravata.... Tudo para dar certo. Uma taça de Verdejo, uma tapa.
Não deu!
O prato seguinte, lombo suíno grelhado com batatas fritas em muuuita gordura tava ruim. Carne dura e sem sabor.

Meu dia acabou ali. Cheia de catarro e astenia voltei para o hotel. Dormi a tarde inteira.

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