Chamamos Uber para nos levar ao Terminal de Ônibus, distante do centro, no lugar onde os granadinos vivem. A conta do Uber foi cara em Granada possivelmente pelo grande afluxo de turistas e também pelas distancias.
O ônibus Granada - Sevilha tinha o grau de conforto semelhante aos ônibus brasileiros. A passagem foi mais interessante: de tão monótona era única: três horas viajando por olivais. Árvores de media estatura, plantadas simetricamente e suas folhas de um tom verde-acinzentado.
A paisagem urbana de Sevilha nos recebeu de volta, quase familiar a avenida beira-rio ao Guadalquivir, onde também está a rodoviária. Chegamos com o horário estreito para o aeroporto e embarcar. Neise não está muito habituada ao meu estilo semprevaidar. penso que umas duas ou três vezes deve ter ficado agoniada com os tempos de conexões.
A conexão em Madri é sempre tensa, aeroporto muito grande e tempo de conexão pequeno. A solução é juntar-se ao grupo dos descapacitados e conhecer rotas internas que vão cortando caminho. Por fim, dentro do avião da Air Europe muito cheio, tendo de se contentar em vir no assento do meio, imovel por horas. Vi dois filmes muito interessantes; The Wife foi uma boa abordagem da atividade de escrever e outro - Altamira - sobre a descoberta das pinturas pré históricas na caverna de Altamira. Não conhecia a história, mas tudo a ver....