quarta-feira, 20 de setembro de 2017

14.4 - São Cristóvão - SE

São Cristóvão é uma pequena cidade a 20 km de Aracaju. Ela passou a existir no meu imaginário há alguns anos quando consultava o site da UNESCO, sobre os Patrimônios Culturais da Humanidade existentes no Brasil. E lá aparecia São Cristóvão, em Sergipe.
Como assim? O que aconteceu em Sergipe sem que eu tenha percebido?


A breve descrição do motivo da Praça de São Francisco tornar-se Patrimonio Cultural da Humanidade,estava ali.
Transcrevo, porque vale a pena: 

São Francisco Square, in the town of São Cristovão, is a quadrilateral open space surrounded by substantial early buildings such as São Francisco Church and convent, the Church and Santa Casa da Misericórdia, the Provincial Palace and the associated houses of different historical periods surrounding the Square. This monumental ensemble, together with the surrounding 18th- and 19th- century houses, creates an urban landscape which reflects the history of the town since its origin. The Franciscan complex is an example of the typical architecture of the religious order developed in north-eastern Brazil.


The São Francisco Square, in the town of São Cristóvão, in the North East of Brazil, is an exceptional and homogeneous monumental ensemble made up of public and private buildings representing the period during which the Portuguese and Spanish crowns were united. The São Francisco Square constitutes a coherent and harmonious ensemble which merges the patterns of land occupation followed by Portugal and the norms defined for towns established by Spain. Established in accordance with the length and width required by Act IX of the Philippine Ordinances, this square incorporates the concept of a Plaza Mayor as employed in the colonial cities of Hispanic America, while at the same time inserted in the urban pattern of a Portuguese colonial town in a tropical landscape. Hence, it may be considered a remarkable symbiosis of the urban planning of cities of Portugal and Spain. Relevant civil and religious institutional buildings, the main one being the complex of the Church and Convent of São Francisco, surround the square.




Igreja e Convento de São Francisco
São Cristóvão está tombada tanto pela Unesco quanto pelo IPHAN. Está protegida. Prontinha para receber turistas. Ou quase! Por ser uma tarde de domingo, tudo estava fechado e não tivemos acesso a nenhuma parte interior desse patrimonio. Há alguns guias pelo centro histórico com as informações básicas.

Quando paramos o carro, nosso primeiro movimento foi colocar o João Para correr nessa amplidão, pois havíamos pego 3 horas de estrada.

João correndo na Praça São Francisco
Chegou um guia e ficou de soslaio. Aos poucos, foi chegando e contando a história. E João correndo..... e a conversa foi encompridando, uma historinha aqui outra ali ... e João correndo....
Por fim, ele perguntou:
- Vocês são estrangeiros?
- Não.
- É que vocês entendem tudo o que a criança fala!

Parece Guimarães Rosa, hein?

E a sensação que Paraty foi assim, linda e vazia há 30 anos não nos abandonava. O potencial turístico de São Cristóvão nos afogava. O ser empreendedor aqui dentro se agitava: era hora de comprar imóveis de investir em São Cristóvão. Ah, se fosse mais perto!





sexta-feira, 8 de setembro de 2017

14.3 - Piranhas, Alagoas.

Alagoas ficava do outro lado do rio, da janela do meu hotel. Uma ponte sobre o São Francisco ligava os dois estados - Sergipe e Alagoas e as duas cidades: Canindé e Piranhas. A primeira com população de cerca de 30 mil habitantes e a segunda com 25 mil.

Ponte sobre o Rio São Francisco entre Canindé -SE e Piranhas - AL
Piranhas foi uma doce surpresa; casario português de 300 anos, muito bem conservado e pintado em tons pastel de amarelo, verde, bege e azul, ruazinhas geometricamente cortando o morro em linhas.

Entrada da cidade de Piranhas - AL

Visão do casario em tons pastel

Lampião na porta da lojinha de souvenires

Delicadeza nas linhas e nas cores

Piranhas é fruto direto da Estrada de Ferro Paulo Afonso, hoje desativada.